Verdão venceu segunda seguida pela primeira vez no ano (Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Golear o último colocado do Campeonato Paulista, como fez o Palmeiras neste domingo (4 a 1 sobre o Capivariano), pode ser uma armadilha perigosa, como alertou Fernando Prass ao final do jogo na arena. Três dias antes, praticamente o mesmo time sofreu muito na Taça Libertadores, diante do Rosario Central, líder do Campeonato Argentino.
Ressalva posta, uma coisa é certa: a vitória tranquila garante mais alguns dias de paz para se trabalhar na Academia de Futebol. Para o técnico Marcelo Oliveira trabalhar. Ameaçado no cargo até o meio da semana passada, o treinador vê sua equipe vencer duas partidas consecutivas pela primeira vez no ano e acredita que isso possa fortalecer o lado emocional dos atletas.
Na quinta-feira passada, foi a pressão pelo resultado a qualquer custo (e também o gramado encharcado) que fatigou a maioria dos jogadores ainda no final do primeiro tempo. Na volta para o intervalo, cansado pelos intensos 45 minutos iniciais e com receio extremo de sofrer o empate e a virada, o Palmeiras deu campo ao Rosario e se limitou a segurar o placar.
Neste domingo, contra o lanterna do Paulista, um adversário muito mais fraco do que o Rosario (um dos melhores times argentinos atualmente), a história foi outra. Ainda assim, no único descuido – algo que vinha sendo recorrente nas derrotas –, o Capivariano fez um gol.
Para aproveitar o embalo na quarta-feira, quando volta a se preocupar com a Libertadores, a equipe de Marcelo Oliveira deve ter pela frente um meio termo. O Nacional, do Uruguai, não é tão ofensivo quanto o Rosario e nem tão fraco como o Capivariano. É preciso saber não cair na armadilha de achar que ficou tudo bem novamente. Num futuro próximo, pode ficar.
BASE MANTIDA
Egídio desiste da jogada e para para pedir impedimento; livre, Rodolfo invade a área e empata (Foto: Reprodução)
O único gol do Capivariano, que empatou a partida ainda na etapa inicial, foi resultado de um erro de marcação de Egídio. O lateral-esquerdo reclamou de impedimento inexistente e deixou o atacante Rodolfo livre para balançar a rede.
2 A 1
Egídio teve culpa no empate, mas foi bem no ataque. Cobrou escanteio que terminou em cabeceio de Thiago Santos no travessão e também bateu a falta que resultou no segundo gol do Palmeiras. A bola resvalou na perna de outro Thiago (o Martins, zagueiro) e entrou.
3 A 1
Cristaldo deixou sua marca mais uma vez. Em cobrança de pênalti pouco depois do intervalo, o camisa 9 anotou o terceiro gol seguido em três partidas. Ao final do jogo, ouviu o técnico Marcelo Oliveira confirmá-lo como titular na quarta-feira, diante do Nacional, na Libertadores.
JEAN DE LATERAL
Com as três mudanças realizadas no segundo tempo, o volante Jean assumiu a lateral direita do Palmeiras
Com a boa vantagem no placar, Marcelo Oliveira passou a poupar o time para a próxima semana. Sacou Lucas, que já tinha cartão amarelo, e voltou a testar Jean na direita. Também tirou Rafael Marques e Cristaldo para colocar Erik e Alecsandro, respectivamente.
GOLEADA
Mesmo com pouco tempo em campo, Alecsandro foi quem fechou o placar. Num rebote em chute de Allione, o centroavante esticou a perna e anotou o quarto gol do Palmeiras na partida.
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