Para receber o Nacional do Uruguai, nesta quarta-feira, o Palmeiras carregará a lembrança da pressão sofrida na vitória sobre o Rosario Central, na última quinta-feira. O time se cobra para ficar com a bola e não dar chance a outro sufoco como o imposto pelo time argentino ao longo de todo o segundo tempo no Palestra Itália.
“O primordial é ficar com a bola, para conseguir sair de trás e armar o nosso time. Temos qualidade, toque de bola, contra-ataque, mas precisamos ficar um pouco com a bola e não ter tanto sufoco”, comentou o zagueiro Thiago Martins, que teve trabalho naquela etapa, quando o Verdão finalizou só duas vezes – na segunda delas, nos acréscimos, sentenciou o 2 a 0.
“Será um jogo muito parecido. Times argentinos e uruguaios são muito fortes na marcação e também jogam bem. Precisamos melhorar do que fizemos contra o Rosario Central. Não podemos cometer o erro de ficar atrás e dar a bola para eles jogarem. Qualquer time com a bola complica o adversário. Precisamos ficar mais com a bola e, sem a posse, pressionar para recuperar rápido”, avisou o meia Allione.
O Palmeiras já enfrentou o Nacional em 2016, ficando no 0 a 0 durante torneio amistoso na pré-temporada, no Uruguai, e perdendo nos pênaltis. A sensação é de que o Rosario Central impõe mais dificuldades. Mas o time se recusa a achar que o adversário desta semana tem qualidade inferior aos argentinos.
“Não sei se posso falar que o Nacional é melhor ou pior do que o Rosario Central, mas todos os times são difíceis. Será um jogo típico de Libertadores, com muita raça, mas precisaremos também jogar para ganhar a partida”, alertou Allione.
“O Rosario tem muita qualidade, conseguiu nos envolver e tocou bastante a bola. Estivemos organizados na linha de quatro lá atrás, só que acabamos voltando para trás da linha da bola e demos a vida para conseguir o resultado. Um errozinho podia comprometer tudo. Esperamos não ter essa pressão”, concordou Thiago Martins.
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