Gustavo Munúa é técnico e ídolo do Nacional-URU, rival alviverde na Libertadores
Se a Libertadores pede jogadores com garra, raça e sangue quente, o Nacional pode se gabar de ter tudo isso no banco de reservas.
Técnico do time uruguaio - rival do Palmeiras nesta quarta-feira, a partir das 21h45 (de Brasília), pela terceira rodada da fase de grupos - desde o meio do ano passado, Gustavo Munúa passou por um "perrengue" graças ao exagero com um companheiro de equipe.
Quando ainda era jogador, em 2008, o ex-goleiro jogava pelo Deportivo La Coruña-ESP, clube o qual defendeu de 2003 a 2009 e se envolveu em uma confusão com o também arqueiro Dudú Aouate.
Munúa agrediu o israelense com um soco no olho no fim de um treinamento do time espanhol e acabou condenado a nove meses de prisão. Posteriormente, a pena baixou para seis meses e, depois, apenas para uma multa de 3,6 mil euros (quase R$ 15 mil pela cotação atual).
Após o caso, o então técnico do Deportivo, Miguel Angel Lotina, deixou ambos os goleiros treinando em separado e, mais tarde, reintegrou apenas Aouate ao time principal. Pouco tempo depois, o uruguaio deixou o clube para jogar no Málaga.
Ídolo eterno do Nacional
Munúa não foi um qualquer na história do Nacional. O ex-goleiro é um dos grandes ídolos do clube, o qual foi revelado em 1997 e jogou até 2003, antes de se transferir para o Deportivo La Crouña.
Depois de defender Málaga e Levante, ambos também da Espanha, e a Fiorentina, na Itália, o arqueiro retornou ao clube do coração para encerrar a carreira, em 2015. No mesmo ano, assumiu como treinador da equipe.
Capitão do Nacional por muito tempo, Munúa levantou cinco vezes o Campeonato Uruguaio, em 1998, 2000, 2001, 2002 e 2014/15.
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