A CBF colocou na pauta do conselho técnico da Série A uma proposta cuja intenção é tentar diminuir o rodízio de treinadores no Brasileirão.
A estratégia sugerida, que vai ser votada pelos representantes nesta tarde, é copiar a medida usada com os jogadores. Atualmente, um jogador que tenha feito a sétima partida por um único time da Série A não pode se transferir para um clube da mesma divisão. E a ideia da CBF é que treinadores que tenham feito sete jogos por um determinado time não possa ser contratado por um outro clube da Série A durante a competição.
A ideia chegou a ser levada para os clubes da Série B na reunião de quarta-feira, mas foi rejeitada para a Segundona.
Outra proposta, que a CBF também fez para a Série B e não teve sucesso, foi mexer na data final de inscrição de jogadores no Brasileirão. A entidade sugerir estipular o fim do primeiro turno como prazo máximo, mas os clubes rejeitaram.
O blog ouviu alguns dirigentes antes do conselho técnico da Série A, que não se mostraram favoráveis às duas propostas da CBF. Um deles é o vice-presidente do Grêmio, César Pacheco. Sobre os treinadores, o argumento é que haveria um impedimento alegadamente ilegal de exercício da profissão para os treinadores. Sobre a mudança na data de inscrição, a resposta é que isso deixaria os clubes sem tempo para repor possíveis perdas para o mercado europeu. O fim do primeiro turno se daria em 2 de agosto, enquanto a janela europeia fecha no começo de setembro.
Mas a confirmação virá através do voto na reunião.
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