Alan Kardec recebe camisa 14, mesmo número que usava no Palmeiras
Foto: Alan Morici / Terra
Os últimos dias da negociação fracassada com o Palmeiras e a necessidade de deixar o clube foram difíceis para Alan Kardec. Apresentado pelo São Paulo nesta terça, o atacante deu mais detalhes sobre o período de desgaste. No auge do impasse, em abril, ele faltou a um treinamento e foi desfalque na derrota para o Fluminense, há duas rodadas, pelo Campeonato Brasileiro.
"Eu chegava em casa e minha mulher me perguntava se eu ia comer, mas queria qualquer coisa. Eu tentava dormir, a comida bate no estômago e dá ânsia de vômito. Perdi quatro quilos e isso atrapalha muito para um jogador do meu biotipo. Fazia um trabalho de nutrição para manter o peso no Palmeiras e não tenho o que falar, as pessoas me ajudaram, mas fiquei com o peso abaixo", declarou Alan Kardec.
Segundo ele, os médicos palmeirenses apontaram que a gastrite e a consequente perda de peso eram decorrentes de sua parte emocional. Agora no São Paulo, Alan Kardec disse que recuperou parte dos quilos que perdeu, mas a tendência é que tenha até o fim da parada para a Copa do Mundo para se recondicionar fisicamente. Nesta terça, ele apenas fez musculação.
Perguntado sobre o salto que deu na carreira ao assinar um contrato válido por cinco temporadas, Kardec se lembrou de declaração do presidente palmeirense Paulo Nobre. Depois de perdê-lo para o rival São Paulo, Nobre disse que o atacante estava no ostracismo quando voltou do Benfica-POR para o Brasil.
"Se falou de jogador no ostracismo. Não tive oportunidade de vir só para o Palmeiras, mas a camisa do Palmeiras representa muito pelo futebol mundial. Saí do Santos como campeão paulista, a palavra ostracismo não seria essa. Era uma oportunidade. Eu não estava na reserva do Benfica porque queria, mas porque tinha jogadores que todos jogos faziam um ou dois gols", comparou.
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