Palmeirense Robinho e são-paulino Rodrigo Caio
Não é sem motivos que o Palmeiras acumula triunfos e o São Paulo colhe fracassos em clássicos nos últmos tempos. Desde o início do Brasileiro do ano passado, foram dez jogos desse tipo para cada um.
O time alviverde venceu cinco, empatou três e perdeu dois, aproveitamento de 60%. Já o tricolor do Morumbi ganhou apenas um, empatou dois e perdeu sete, aproveitamento de 17%.
Os números da Foostats no Brasileiro-2015 e no Paulista deste ano ajudam a entender perfomances tão diferente. Eles mostram que nos clássicos o Palmeiras 'morde' mais do que nos outros jogos, melhora nas finalizações, é mais direto e ainda dá um tempo na estratégia de cruzamentos que ajudaram a derrubar o técnico Marcelo Oliveira.
Tudo ao contrário do São Paulo, que nos confrontos contra os maiores rivais vê o número de desarmes e faltas cometidas despencar, a tentativa de cruzamentos crescer e o acerto nas finalizações diminuir.
Quando do outro lado está Corintihans, São Paulo ou Santos, a marcação palmeirense fica muito mais forte. No Brasileiro-2015, o time teve média nesses jogos de 29,3 desarmes por partida e 19,2 faltas. Contra os demais adversários, estes números foram, respectivamente, 22,6 e 16,4.
Assim, nos grandes jogos o Palmeiras teve na competição 1,0 gol sofrido por jogo, contra 1,4 nas outras partidas. Situação parecida aconteceu nos jogos do Paulista deste ano, quando o time não foi vazado nos duelos com Santos e São Paulo.
Palmeiras x São Paulo
Com a bola no pé, os palmeirenses também transformam seu estilo de jogo nos clássicos. No Brasileiro-15, o time teve média de 284 passes contra os maiores rivais, número que subiu para 354 nos demais jogos. Já o número de cruzamentos foi de 15 nos clássicos para 22 nos demais duelos. Assim, a pontaria foi de 42% para 54% nos clássicos.
Enquanto isso, o São Paulo faz tudo ao contrário, Neste Paulista, por exemplo, o time teve média de 20 desarmes nas derotas para Corinthians e Palmeiras, nos sete jogos que fez contra pequenos, esse número sobe para 27. O time precisa apelar para parar adversários modestos, com 18 faltas cometidas por partida, contra 15,5 diante dos outros grandes.
Foram, em média, 30 cruzamentos por jogo contra Corinthians e Palmeiras, praticamente 50% a mais da média nos demais jogos do Paulista. E sem resultado: o time não conseguiu marcar gols nos dois rivais.
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