Dracena pede Palmeiras atrás da bola "como se fosse um prato de comida"

Para não depender dos rivais, zagueiro ressalta importância de um resultado positivo no Uruguai nesta quinta-feira, no Uruguai, e admite: "Não estava dando certo"

Zagueiro fará sua estreia no torneio continental com a camisa do Palmeiras (Foto: Felipe Zito)



Mesmo ainda com três jogos para fazer, o Palmeiras começa a fazer contas na Taça Libertadores da América. Com quatro pontos somados ao fim do primeiro turno do Grupo 2, os alviverdes entram em campo nesta quinta-feira contra o Nacional, em Montevidéu, precisando vencer para se recuperar do tropeço em casa diante dos uruguaios, na semana passada, e não aumentar ainda mais a pressão.



Para Edu Dracena, titular da zaga palmeirense, é preciso ter mudança de comportamento em relação às últimas partidas.



– Temos de tentar fazer diferente do que vínhamos fazendo, porque não estava dando certo. Temos de fazer o nosso melhor, procurar jogar mais com a bola. E, sem a bola, é como se fosse um prato de comida. Tem que tentar recuperá-la o mais rápido possível para não se desgastar tanto como vem se desgastando nos últimos jogos – disse o zagueiro, na noite desta quarta-feira, ao final de trabalho de reconhecimento do estádio Gran Parque Central, na última atividade comandada por Cuca antes do duelo.



– Não queremos depender dos adversários, mas sim da força do Palmeiras. Se perder aqui, você depende dos adversários, não queremos isso. Da mesma forma que conseguiram o resultado em São Paulo, queremos aqui também – completou.



Contratado para ser titular, Dracena vai estrear com a camisa do Verdão na Libertadores nesta quinta-feira. Depois dos amistosos no Uruguai, em janeiro, o jogador sofreu uma lesão muscular na panturrilha e só retornou ao time no último domingo, contra o São Paulo.



Depois da atividade na noite desta quinta-feira, o zagueiro falou sobre o que espera de sua estreia nesta edição do torneio continental, no duelo contra o Nacional, em Montevidéu.



– Libertadores é diferente de estadual. Vai ter catimba, torcida, arbitragem. Vamos ter de jogar contra todos esses aspectos para conseguir o nosso objetivo. Cada jogo tem sua história, e esperamos construir uma história bonita.