A diretoria do Palmeiras deve ter vibrado em dobro com o gol de Mendieta, que abriu caminho para a vitória sobre o Sampaio Corrêa. O paraguaio foi bem e, na prática, supriu a ausência de Valdivia, mas não dá para compará-los. Com o Mago, o time provavelmente sofreria menos – fez 3 a 0, mas não foi tão fácil. Ele poderia ter jogado: bastava adiara liberação para a seleção do Chile.
As chances de o camisa 10 não atuar mais pelo clube são grandes, mas quem paga o (alto) salário dele ainda é o Palmeiras. Valdivia, que tem a Copa do Mundo como prioridade, certamente ficaria contrariado com a decisão, mas tem compromisso com quem fez esforço para contratá-lo, faz esforço para mantê-lo e se desdobrou para transformá-lo em um jogador “normal” depois de um período nebuloso de lesões. A diretoria deveria ter batido o pé.
Sem o melhor jogador do time, o interino Alberto Valentim fez o simples mais uma vez. Se o futebol apresentado novamente não encantou, pelo menos a vitória foi justa. Se primeiras tentativas de Henrique e Mendieta não batessem na trave, o alívio viria antes.
Outro mérito do (auxiliar) técnico foi substituir Leandro, algo que Kleina pouco fazia, apesar da fase ruim. Marquinhos Gabriel entrou bem de novo, e teria condições de assumir a vaga mesmo se o colega não fosse para a Seleção Brasileira sub-21 de Gallo.
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