Herói em 2006, Washington alerta o Palmeiras para clima hostil em Rosario

5/4/2016 15:34

Herói em 2006, Washington alerta o Palmeiras para clima hostil em Rosario

Na última vez que o Verdão visitou os hermanos, empatou por 2 a 2, com gols do atacante: "Argentinos são assim mesmo. Eles fazem catimba para nos tirar do sério"

Herói em 2006, Washington alerta o Palmeiras para clima hostil em Rosario

Washington foi o autor do gol palmeirense em Rosario, em 2006 (Foto: Danilo Sardinha)



Nesta quarta-feira, após dez anos, o Palmeiras volta a visitar o Rosário Central pela Taça Libertadores. Em 2006, assim como na situação atual, o Verdão não estava confortável no torneio sul-americano. Um bom resultado contra os hermanos era fundamental para manter o clube vivo no torneio. A vitória, por pouco, não veio, mas o empate por 2 a 2 foi mais do que especial para o atacante Washington, autor dos dois gols palmeirenses no Gigante de Arroyito.



– Foi um jogo muito bacana. O estádio estava bem lotado, a torcida incentivava muito, parecia a Bombonera. A gente saiu na frente, mas tomamos o empate no finalzinho, aos 46 do segundo tempo. Teve uma chateação pelo fato de não ter conseguido a vitória. Para mim, os gols foram muito importantes, porque consegui ganhar moral e sequência – diz Washington, que foi o artilheiro daquela Libertadores com cinco gols.



Naquela ocasião, para fugir um pouco da pressão em Rosário, a delegação do Verdão permaneceu em Buenos Aires até um dia antes do jogo. Quando os jogadores chegaram à cidade do confronto, ficaram hospedados no mesmo hotel em que estava a delegação do Goiás. Os esmeraldinos haviam acabado de empatar por 0 a 0 com o Newell's Old Boys, o principal rival do Rosário Central, pela Libertadores.



No saguão do hotel, Washington bateu um papo com Souza, ex-atacante de Corinthians e Flamengo. Em 2002, os jogadores foram companheiros no Vasco. A conversa serviu para dar tranquilidade ao palmeirense que seria herói no Gigante de Arroyito.



– Falamos bastante sobre como os argentinos jogavam. Ele me disse que eles batiam demais, faziam muita catimba, e me deu umas dicas de como eu deveria atuar.



Apesar das provocações argentinas, o camisa 9 se manteve tranquilo em campo, até mesmo quando o goleiro do Rosário Central tentou "anular" o segundo tento de Washington no jogo. O atacante bateu rasteiro, de fora da área. A bola entrou, furou a rede e parou no lado de fora.



– O goleiro tentou dar uma enganada. Pegou a bola e tentou sair jogando, dando uma de louco. Os argentinos são assim mesmo. Eles tentam fazer catimba para nos tirar do sério. Em Rosário, não fomos mal recebidos pelos torcedores, mas apanhamos muito. Foi guerra dentro de campo – lembra o ex-atacante, que hoje dá aulas de futebol em uma escolinha de São José dos Campos.



Para esta quarta, a aposta de Washington é um companheiro de posição. Se o Verdão ganhar, pode se aproximar do mesmo destino que conquistou em 2006: a vaga nas oitavas de final.



– A vitória contra o Corinthians levantou a autoestima. Tem que fugir da catimba e ir para cima, buscar o resultado. Acho que o Palmeiras ganha de 2 a 1, com dois do Alecsandro. Espero que ele possa ser o novo Washington – finaliza.



VEJA TAMBÉM
- Palmeiras finaliza preparação e define escalação para enfrentar o Cuiabá no Brasileirão.
- Palmeiras Recebe Reforço de Poupados em Treino Pós Vitória na Copa do Brasil
- Abel Ferreira tem nove jogos para realizar sonho da torcida palmeirense





23139 visitas - Fonte: Globo Esporte

Mais notícias do Palmeiras

Notícias de contratações do Palmeiras
Notícias mais lidas

Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!

Enviar Comentário

Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado e logado no nosso site. Para se cadastrar, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui ou .

Últimas notícias

publicidade
publicidade

Brasileiro

Qua - 20:00 - Arena Barueri -
X
Palmeiras
Internacional

Brasileiro

Dom - 18:30 - Manoel Barradas
0 X 1
Vitoria
Palmeiras