Prass lembrou tabu contra Corinthians para minimizar fato (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
Vencer o Rosario Central nesta quarta-feira, às 21h45 (horário de Brasília), não somente manteria o Palmeiras na briga pela classificação na Taça Libertadores da América. Também marcaria o nome da equipe na história do estádio Gigante de Arroyito.
Atuando em sua casa, o adversário do Verdão não perde desde o dia 30 de novembro de 2014 – quando foi derrotado por 3 a 0 pelo Racing. O caldeirão azul e amarelo joga junto.
São 22 jogos de invencibilidade no estádio: 12 vitórias e 10 empates. O técnico Eduardo Coudet, que chegou ao clube no fim do ano retrasado, nunca perdeu uma partida no Gigante de Arroyito. A última derrota como mandante foi para o Boca Juniors – mas atuando em Córdoba, em um campo neutro, pela Copa Argentina.
Para levar o Rosario Central de volta à Libertadores após 10 anos de ausência, Coudet transformou a própria casa em uma máquina de somar pontos. Após campanha de destaque no Campeonato Argentino do ano passado, os "canallas", como são chamados no país, são novamente protagonistas em 2016.
– O Central se mantém sem perder em casa porque o técnico encontrou uma forma de jogar em que o rival sente muito. É muita pressão, muito ritmo. Transforma-se em um jogo físico. Se o visitante não estiver preparado, passa mal – alertou Edgardo Bauza, técnico do São Paulo e ídolo do Rosario Central, em entrevista ao GloboEsporte.com.
O estilo de jogo ofensivo, que valoriza o toque de bola e uma combinação entre juventude e experiência, torna o Gigante de Arroyito bastante hostil para os adversários. O Nacional do Uruguai, na primeira rodada da Libertadores, quase derrubou a invencibilidade no estádio – o gol de empate argentino veio no fim do segundo tempo, em cobrança de pênalti: 1 a 1.
Gigante de Arroyito não recebe uma derrota do Central desde novembro do ano retrasado (Foto: Diana Amato)
Neste ano, as duas únicas equipes que venceram os comandados de Eduardo Coudet foram o próprio Palmeiras, em 2 de março, pela Libertadores, e o Patronato, pelo Argentino – torneio no qual o Rosario Central é vice-líder, com cinco vitórias, três empates e uma derrota.
– Tinha tabu também contra o Corinthians, no Pacaembu. São coisas que acontecem. O Palmeiras não pode carregar esse peso, porque não jogou aqui nesse tempo. Cada jogo tem sua história – minimizou o goleiro Fernando Prass, na terça-feira, lembrando a vitória no clássico de domingo, que derrubou tabu de quase 21 anos sem bater o rival no Pacaembu.
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