Agressão após clássico assusta família de torcedor do Palmeiras

6/4/2016 10:45

Agressão após clássico assusta família de torcedor do Palmeiras

Marcos Estevan foi acertado na cabeça com barra de ferro

Agressão após clássico assusta família de torcedor do Palmeiras





Os últimos dias foram de aflição para a família de Marcos Antonio Estevan. No domingo, o palmeirense voltava do clássico no Pacaembu com o filho Elvis Raul e o amigo Bruno quando foi surpreendido e agredido por torcedores corintianos na Avenida Doutor Arnaldo, zona oeste de São Paulo. “Quase morri do coração”, diz Maria Zilda, mulher da vítima. Marcos deixou o Hospital das Clínicas na segunda-feira, às 17h30, e já está de volta à sua casa em Santana de Parnaíba. Restam os ferimentos da pancada sofrida na cabeça com uma barra de ferro.



De acordo com o Boletim de Ocorrência, registrado no 91º Distrito Policial (Vila Leopoldina), Marcos conta que eles pararam o carro atrás de uma caminhonete enquanto aguardava o semáforo vermelho e, neste momento, torcedores uniformizados da Gaviões da Fiel, principal organizada do Corinthians, desceram de dentro do baú do pequeno caminhão que transportava bandeiras e começaram a atacar o automóvel.



O pai saiu do carro imediatamente para tentar se proteger e evitar que quebrassem o veículo de seu filho Elvis, de 25 anos. “Mas os corintianos começaram a investir contra ele com socos e pontapés e depois passaram atingi-lo com algo que parecia ser uma barra de ferro”, narra o documento.



Elvis acrescenta que permaneceu no veículo, que acabou danificado em vários pontos, entre eles o para-brisa. Bruno, apontado como testemunha, conta que se abaixou no interior do carro em busca de proteção e só levantou a cabeça quando a Polícia Militar já havia feito a intermediação do conflito. O trio foi encontrado pelos policiais que conduziam a escolta dos torcedores da Gaviões da Fiel do Pacaembu para a estação Clínicas do Metrô. Marcos foi levado ao hospital, onde deu entrada no domingo, às 19h46.



Entre os corintianos, estavam quatro menores de idade – de 15, 13, 10 e 8 anos – e dois integrantes da Gaviões da Fiel envolvidos no caso de Oruro. Leandro Silva de Oliveira e Tadeu Macedo Andrade foram presos na Bolívia acusados de disparar o sinalizador que matou o garoto Kevin Espada em partida contra o San José, em fevereiro de 2013. Todos os autores assinaram um termo de compromisso e foram liberados.



Preocupada, Maria Zilda conta que o caso já está nas mãos dos advogados e deixa a escolha de continuar frequentando estádios ao marido, de 50 anos, e ao filho. “São adultos. Eu não queria que eles fossem mais, mas a decisão é deles.” Ela afirma que o jovem ainda não deu uma posição definitiva sobre o assunto após o susto. Marcos e Elvis evitam comentar a briga para frear a repercussão.


6429 visitas - Fonte: Estadão

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