Ricardo Gareca comandou o Vélez Sarsfield e está no mercado
Entre os diversos nomes que entrevista para encontrar um substituto para Gilson Kleina, a diretoria do Palmeiras tem o ex-lateral direito paraguaio Arce, ídolo do clube, e o argentino Ricardo Gareca como cotados. Mas Lúcio, capitão do time, não consegue apontar vantagens na chegada de um técnico vindo do exterior.
"É complicado um técnico estrangeiro porque é um choque cultural muito grande. Às vezes, não sabe falar perfeitamente o português para passar todas as orientações e o futebol é muito dinâmico, tem momentos que não dá para parar e explicar. Acho difícil", opinou.
Arce está no Cerro Porteño, do Paraguai, mas jogou no Brasil por oito anos, sendo cinco deles no Palmeiras, e fala português fluentemente. Gareca, por sua vez, nunca trabalhou no País, e está desempregado desde maio, quando se desligou do Vélez Sarsfield, clube onde conquistou torneios nacionais e chegou às fases finais de Libertadores e Copa Sul-americana nos últimos anos.
As credenciais de ambos, contudo, não animam Lúcio. "No Brasil existem muito treinadores que poderiam ocupar o cargo e até mesmo continuar no cargo. Tudo nasce pequeno e vira grande. Esse pode ser o caso do Alberto", defendeu o zagueiro.
O técnico interino, porém, não sonha com efetivação. "Só penso nos treinamentos e nas partidas. Não penso se fico até depois da Copa ou não. Estou preparado para ajudar o Palmeiras até o momento em que o presidente achar necessário", disse Alberto Valentim, que conseguiu duas vitórias sem sofrer gols após assumir o time com a saída de Gilson Kleina.
Apesar de ter Arce e Gareca entre os cotados, o nome que mais tem agradado a diretoria no momento é o desempregado Dorival Júnior. Vanderlei Luxemburgo, também sem clube, perdeu espaço por não agradar conselheiros influentes do clube. Jorginho e Doriva correm por fora na disputa pelo cargo.
4683 visitas - Fonte: ESPN