Após diminuir o Palmeiras, Aidar admite erro e promete procurar Paulo Nobre

16/5/2014 07:55

Após diminuir o Palmeiras, Aidar admite erro e promete procurar Paulo Nobre

Presidente do São Paulo reconheceu equívoco ao dizer que rival estava se apequenando e espera fazer as pazes com o presidente palmeirense. Ele lembra época do Clube dos 13

Após diminuir o Palmeiras, Aidar admite erro e promete procurar Paulo Nobre

Paulo Nobre e Carlos Miguel Aidar se desentenderam nos microfones (Fotos: LANCE!Press)





A negociação para ver quem ficava com o atacante Alan Kardec culminou no racha entre Palmeiras e São Paulo. No entanto, se depender de Carlos Miguel Aidar, presidente do Tricolor, os rivais poderão voltar a conviver em paz. Em entrevista exclusiva ao LANCE!Net, Aidar admitiu que errou no episódio ao dizer que o Verdão estava se apequenando e prometeu procurar o presidente Paulo Nobre para fazer as pazes.



- Não me arrependo do que fiz (polêmicas), só não vou mais fazer. E vou procurar o Paulo Nobre. Por que vou brigar? Ele não fez nada pra mim. Ele defendeu o Palmeiras. No meu modo de ver, de forma errada, assim como eu. No meu julgamento, os dois erraram - afirmou Aidar.



Os dois erraram. Errei quando disse que se apequenou. O palmeiras continua grande e maravilhoso. Mas não altera meu direito de agir como agi com o jogador.



Foi pontual, casual, foi exagero dele e meu. Aprendi com meu pai que o São Paulo é muito maior do que todos que dirigem juntos. Assim como o Palmeiras, Corinthians e assim por diante - completou o presidente são-paulino.



O Palmeiras rompeu com o São Paulo depois que Aidar ironizou o discurso de Nobre sobre o chapéu tomado com Kardec. O são-paulino disse que a atitude do palmeirense foi patética. Nobre tinha dito que o rival foi sorrateiro e antiético na negociação.



Passada o episódio, Aidar citou outro do passado, quando foi presidente do Clube dos 13, para mostrar que tem tom conciliador. O caso envolve o próprio Palmeiras.



- Quando fiz o Clube dos 13 (em meados da década de 1980), a primeira partida foi numa noite chuvosa no Pacaembu, entre Palmeiras e Cruzeiro. Houve um lance polêmico para o Palmeiras e os presidentes dos dois clubes iam discutir na nossa sala. Eu tive que gritar com eles para dizer que ali não era pra isso. Era para discussao de interesse em comum aos clubes brasileiros.



Consegui segurar, foi difícil, mas consegui - contou Aidar.

O presidente disse que, 30 anos depois, e de volta ao comando de um clube, encontrou um ambiente completamente diferente.



- O problema é que as pessoas daquela época não estão mais ali. Eu tinha dois companheiros que me ajudavam: o Marcio Braga no Flamengo e o Paulo Oldone, no Grêmio. Eles me ajudavam a fazer o controle - afirmou.



- Hoje, tirando o Gobbi (Mário Gobbi, presidente do Corinthians), que é meu amigo pessoal e Fábio Koff (Presidente do Grêmio) que me dou bem, os outros nem conheço. Nobre, Odílio (Rodrigues, presidente do Santos), só conheço pelo que se publica - completou.

Com esse distanciamento, o presidente vê como incerta a criação de uma nova liga entre os clubes, como é de seu desejo.



- Antes, a CBF não tinha dinheiro para fazer campeonato e hoje é mais milionária do que deveria ser. Vamos ver por aí algum dia, quem sabe. Mas são só trinta dias de gestão, a cadeira está fria ainda - afirmou o presidente, que completa um mês como presidente do São Paulo nesta sexta-feira.







3894 visitas - Fonte: LanceNet!

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