Palmeiras vai 'riscando' nomes da lista, e Dorival Júnior ganha força

Clube deixou Luxemburgo em segundo plano, ouviu 'não' de Arce e sabe da concorrência por Gareca. Doriva e Jorginho nem foram ouvidos pela diretoria

Currículos dos técnicos pretendidos pelo Palmeiras: quem vai passar no 'processo'?





A primeira etapa da busca por um técnico está chegando ao fim e o nome de Dorival Júnior vai ganhando força no Palmeiras. Depois de ver Ney Franco assumir o Flamengo e praticamente descartar Vanderlei Luxemburgo, o clube ouviu um "não" do paraguaio Chiqui Arce e sabe que contratar o argentino Ricardo Gareca não é uma missão das mais fáceis.



O ex-técnico do Vélez (ARG) tem reunião marcada para a próxima semana com Víctor Blanco, presidente do Racing (ARG), considerado pela imprensa argentina como destino muito provável após o recuo de Universidad de Chile e Celta de Vigo (ESP). A ida de um dirigente à Argentina só acontecerá se o profissional se mostrar aberto ao diálogo no contato telefônico, o que não ocorreu com o ídolo Arce.





O ex-lateral do clube agradeceu pela lembrança, mas avisou que pretende ficar no seu país por mais algum tempo e jurou lealdade ao presidente do Cerro, Juan Zapag.



No clube, há quem compare o método a um processo seletivo em que o diretor-executivo José Carlos Brunoro, auxiliado pelo gerente de futebol Omar Feitosa, aparece como um coordenador de Recursos Humanos. A "entrevista" com Dorival, realizada na segunda-feira, em Santa Catarina, foi animadora – ao contrário da reunião de uma semana atrás, com Luxemburgo, em São Paulo.



Dorival mostrou conhecimento do elenco e grande vontade de dirigir o Palmeiras. Ele sabe que outros profissionais estão sendo ouvidos e aguarda o segundo contato, que até a tarde de ontem não havia ocorrido.



Por enquanto, a ideia é saber o que os treinadores listados pensam do Verdão e mostrar a eles qual é o planejamento. Depois de ouvir todos os nomes, os dirigentes vão eleger um preferido e aprofudar o diálogo: salário (a intenção é manter o padrão de Kleina, com R$ 200 mil mensais), tempo de contrato, número de integrantes da comissão técnica e valor a ser investido em possíveis reforços passarão a estar em pauta.



Doriva, do Ituano, e Jorginho, sem clube, foram citados em reuniões, mas ao menos até agora a cúpula não os chamou para conversar. Tite foi visto como impossível.

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