Roberto, Alex, Fernando Prass, Juan e Paulo César, alguns dos líderes do Bom Senso FC (Foto: Reginaldo Castro/LANCE!Press)
O Bom Senso FC até discute internamente a possibilidade de realizar uma greve de jogadores em 2014, mas antes da Copa do Mundo nenhuma atitude será tomada. A liderança do grupo tem se preocupado mais com os avanços na regulamentação da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte em Brasília.
Sete das oito demandas de fair play financeiro discutidas pelo Bom Senso FC estão comtempladas na proposta do projeto de lei, que já foi aprovado pela Comissão do Senado e, agora, passará pelo Plenário, até chegar às mãos da presidente Dilma Rousseff.
No texto aprovado no início de maio, os clubes terão que estar em dia com o fisco, não poderão atrasar salários e deverão manter os gastos dentro da capacidade de pagamento. A dívida dos clubes com a União, avaliada em mais de R$ 3,3 bilhões, poderá ser parcelada em 25 anos, desde que os clubes se adequem à parâmetros de gestão financeira e responsabilidade fiscal.
Sem clube desde a saída do Atlético-MG no fim do ano passado, o volante Gilberto Silva é o líder do Bom Senso FC que mais tem acompanhado de perto as discussões da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte. Em abril, ele participou do Congresso Nacional durante audiência para debater o tema. Os goleiros Fernando Prass e Dida, o zagueiro Juan e o meia Alex, também líderes do movimento, acompanham tudo de longe.
Enquanto aguarda a aprovação das propostas de fair play financeiro no Plenário, o Bom Senso FC já se prepara para realizar uma reunião com a presidente Dilma Rousseff. O encontro acontecerá em breve, mas uma data ainda não foi definida.
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