Allianz Parque ajudou a turbinar a economia palmeirense no ano de 2015
A torcida do Palmeiras, o primeiro ano com o Allianz Parque e o patrocínio da Crefisa são os responsáveis pelo superávit de R$ 10,5 milhões nos cofres alviverdes. De acordo com o balancete divulgado pelo clube nesta sexta-feira, a arrecadação chegou a R$ 351,4 milhões, um aumento de 65% nas receitas.
Como termo de comparação, em 2014, o Palmeiras registrou 'apenas' R$ 212,8 milhões em receitas, acumulando um prejuízo ao final do ano de R$ 27.694.100,21, sendo que quase R$ 20 milhões deles vieram do esporte (profissional e amador).
A transição entre um ano fechando no vermelho (2014) e outro no azul (2015) é explicada pelo aumento das receitas - uma vez que as despesas subiram de R$ 232,7 milhões para R$ 283,5 milhões.
No caso das bilheterias, por exemplo, a arrecadação pulou de R$ 23,1 milhões, em 2014, para R$ 87,2 milhões - aumento de 276%.
O Avanti, programa de sócio-torcedores palmeirense, também cresceu: de R$ 11,9 milhões para R$ 32,4 milhões. Por fim, os patrocínios da Crefisa e Faculdade das Américas, empresas do mesmo grupo e que ocupam todas as áreas do uniforme alviverde, alavancaram os resultados de R$ 16,9 milhões para R$ 69,7 milhões.
O superávit de 2015 já apresentou reflexos no planejamento alviverde para 2016. Na montagem do elenco para esta temporada, o clube gastou mais de R$ 21,5 milhões - R$ 13 milhões por 60% dos direitos econômicos do atacante Erik, R$ 4,3 milhões pelo meia Moisés, e mais R$ 4,2 milhões pelo volante Jean.
Recentemente, o clube ainda acertou a contratação de Róger Guedes, de 19 anos. Pelo atacante do Criciúma, o Verdão desembolsou R$ 4,4 milhões, e ainda emprestará quatro jogadores ao Tigre. Gabriel Leite, Lucas Taylor e Nathan, todos da base alviverde, já foram para Santa Catarina.
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