O grupo proprietário das empresas Crefisa/FAM estampa os uniformes do Palmeiras com exclusividade (Foto: Divulgação/Agência Palmeiras).
Enquanto dentro de campo o Palmeiras passa por uma reformulação no elenco para o Campeonato Brasileiro, fora dele a relação com o patrocinador exclusivo de seus uniformes continua estremecida. De acordo com o Lance!, neste mês de maio se completará a terceira parcela em aberto por parte das empresas Crefisa e FAM, no valor de R$ 6,5 milhões, referente a verbas publicitárias e os vencimentos do atacante Lucas Barrios, a cargo das parceiras.
O desentendimento começou quando o Palmeiras estampou, em uma partida do Campeonato Paulista, a marca de seu programa de sócio-torcedor, o Avanti na camisa. A cúpula do grupo proprietário das empresas ficou contrariada porque considerou que o clube desrespeitou a exclusividade em todos os uniformes da equipe, como de jogos, treinos, viagens e comissão técnica.
Desde então, as partes vêm conversando para incluir aditivos no contrato de patrocínio que impedem que o episódio se repita.De acordo com a publicação, o Verdão já aceitou o que era o maior ponto de discórdia inicial, submeter os uniformes à aprovação das patrocinadoras antes de cada partida. Se a cláusula for desrespeitada, o Alviverde se comprometeu a pagar uma multa de R$ 2,5 milhões. O presidente Paulo Nobre tem feito empréstimos mensais para cobrir o buraco nos cofres, mas, caso volte a se responsabilizar pela verba não recebida, completará R$ 19,5 milhões cedidos ao clube em apenas 90 dias. A dívida seria saldada tão logo o aditivo seja assinado e a empresa deposite os valores em atraso.
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