Mina é primeiro zagueiro colombiano do Palmeiras; veja mais estrangeiros

Colombiano do Santa Fe chegará ao Brasil nos próximos dias para realizar exames e assinar por cinco anos com o clube, que já teve defensores de outros seis países

Defensor de 21 anos foi um dos destaques do Santa Fe na Libertadores (Foto: Santa Fe/Divulgação)



Anunciado no domingo como reforço do Palmeiras, Yerry Fernando Mina González, de 21 anos e 1,93m, será o primeiro zagueiro colombiano da história do clube.



Passaram pela defesa do Palestra Itália, segundo o historiador palmeirense Fernando Galuppo, uruguaios (Victorino, Aguirregaray, Darío Pereyra, Russo), argentinos (Tobio, Cardoso, Rafagnelli), paraguaios (Román, Gamarra, Rivarola), italianos (Bonato, Arioni), o português Arouca e o chileno Mario Soto.



A Colômbia já teve representantes com a camisa alviverde – como o lateral-esquerdo Armero, os volantes Rincón e Lozano, além dos atacantes Asprilla e Muñoz –, mas nunca um zagueiro.

Titular do Independiente Santa Fe na Taça Libertadores deste ano, Mina será o primeiro.



Ele chegará ao Brasil nos próximos dias para realizar exames médicos e assinar contrato de cinco temporadas. Sua transferência só se concretizará na próxima janela, em junho.

Relembre alguns zagueiros estrangeiros palmeirenses:



TOBIO, argentino (2014/2015)





Ainda pertence ao Palmeiras, mas está emprestado ao Boca Juniors (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)



Durou cerca de um ano a primeira passagem de Fernando Omar Tobio. Primeira porque, embora tenha sido emprestado em julho passado ao Boca Juniors, o argentino ainda tem contrato com o Palmeiras até metade de 2019. Saiu porque ficou sem espaço após a contratação de quatro jogadores para a posição, mas pode voltar ao clube no futuro.



VICTORINO, uruguaio (2014)





Atualmente, defende o Nacional, um dos carrascos do Verdão em 2016 (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Mauricio Bernardo Victorino Dansilio chegou ao Palmeiras emprestado pelo Cruzeiro. Prejudicado por lesões, no entanto, fez apenas nove jogos e deixou o clube ao final do contrato de um ano. Na temporada atual, com a camisa do Nacional, do Uruguai, ele reencontrou a equipe alviverde na fase de grupos da Taça Libertadores.



ROMÁN, paraguaio (2012)





Fez um gol, mas participou de gol contra que definiu queda à Série B (Foto: Marcos Bezerra / Agência Estado)



Adalberto Román Benítez, defensor de 1,77m de altura, teve breve passagem com a camisa alviverde, vindo do River Plate, da Argentina. Chegou a balançar a rede uma vez, mas ficou marcado também por um gol contra, em empate com o Flamengo que definiu o rebaixamento à segunda divisão do Campeonato Brasileiro.



GAMARRA, paraguaio (2005/2006)

No segundo semestre de 2005, então aos 34 anos, Carlos Alberto Gamarra Pavón se transferiu do Inter de Milão para o Palmeiras. Considerado um dos melhores zagueiros de todos os tempos, não teve o mesmo desempenho de antes, porém. Mais lento do que na época de sucesso com a seleção de seu país e pelo rival Corinthians, o paraguaio saiu um ano mais tarde.



RIVAROLA, paraguaio (1999)

A exemplo do compatriota Gamarra, chegou com 34 anos e pouco fez. Apesar de ter sido um reforço para a Taça Libertadores, vencida naquele ano pelo time treinado por Luiz Felipe Scolari, o paraguaio (de histórico vitorioso no Grêmio) teve ao todo somente 16 atuações antes de deixar o Palestra Itália rumo ao América-RJ.



AGUIRREGARAY, uruguaio (1990/1991)

Zagueiro de grandes clubes uruguaios, Óscar Osvaldo Aguirregaray Acosta atuou pelo Palmeiras durante o maior jejum de títulos do clube. Em 1990, o time precisava de uma vitória sobre a Ferroviária para se classificar à final do Campeonato Paulista, e ele acertou a trave no último minuto. O empate sem gol no Pacaembu deu a vaga ao Novorizontino e fez parte da torcida se dirigir ao Palestra Itália para quebrar a sala de troféus.



DARÍO PEREYRA, uruguaio (1989)

Foi o mesmo caso de outros grandes zagueiros estrangeiros contratados pelo clube já como veteranos. Alfonso Darío Pereyra Bueno, ídolo do Nacional e do São Paulo, foi contratado aos 32 anos e não apresentou o mesmo vigor físico de outros tempos. O Palmeiras foi seu penúltimo clube na carreira, encerrada no Matsushita Electronic, do Japão.



MARIO SOTO, chileno (1977)

O Palmeiras foi o único clube de Mario Soto Benavides fora do Chile. Embora tenha jogado 28 vezes em 1977, é mais lembrado no futebol brasileiro pela fama de violento na Libertadores de quatro anos depois, quando defendia o Cobreloa e perdeu o título para o Flamengo – o time carioca colocou Anselmo em campo nos minutos finais apenas para dar um soco no chileno.



AROUCA, português (1977)

Nascido em Portugal, Humberto da Silva Frias foi jogador da segunda Academia de Futebol do Palmeiras. Apelidado de Arouca, venceu o Campeonato Paulista de 1974 como reserva. Foram 137 partidas com a camisa alviverde até 1977.



BONATO, italiano (1915)

Foi um dos 11 primeiros jogadores que vestiram a camisa do Palestra Itália. Ele esteve em campo em 24 de janeiro de 1915, na vitória por 2 a 0 sobre o Savóia, em Votorantim.