Paulo Nobre deixa a presidência do Palmeiras no fim deste ano (Foto: Rodrigo Faber)
O Palmeiras discute mudanças em seu atual estatuto. Entre as alterações, a principal delas prevê o aumento do mandato presidencial de dois para três anos. Dirigentes vêm debatendo o assunto em pequenos grupos antes ser levado para a pauta do Conselho Deliberativo. Se aprovadas, as alterações passam a valer a partir do próximo mandato - em outubro haverá eleição para decidir o sucessor de Paulo Nobre.
As mudanças estatutárias podem ser votadas no Conselho Deliberativo ainda em junho. Depois será a vez de o assunto ser discutido em assembleia geral de sócios.
Caso seja aprovada pelos conselheiros, a proposta de alteração do estatuto precisaria de simples entre os associados para entrar em vigor. Em caso de reprovação do Conselho, a mudança no estatuto será validada somente com aprovação de dois terços dos associados presentes na assembleia.
Segundo informações publicadas pelo jornal "Lance", a diretoria do Verdão analisa também a possibilidade de diminuir o número de vice-presidentes (de quatro para dois) e de diretorias estatutárias. O futuro mandatário do clube, no entanto, poderá propor a criação de novos cargos remunerados.
Em janeiro de 2013, o Palmeiras conseguiu mudar o estatuto do clube. Na ocasião, ficou decidida que as eleições presidenciais passariam a ser de maneira direta e não mais apenas por decisão do Conselho Deliberativo. Em novembro de 2014, Paulo Nobre foi o primeiro mandatário eleito pelos associados do Verdão.
18888 visitas - Fonte: Globo Esporte