Gilson Kleina foi demitido do Palmeiras no dia 8 de maio, após a derrota para o Sampaio Corrêa, por 2 a 1, em São Luís (Maranhão), pela Copa do Brasil.
Na mesma data, Alberto Valentim soube que assumiria interinamente o time, até a contratação de um novo profissional efetivo. O cenário não era animador: a equipe acumulava três derrotas, e o elenco estava contrariado por ter perdido o seu comandante.
Depois de 12 dias, Valentim conseguiu três vitórias (Goiás, Sampaio Corrêa e Vitória), recuperou o bom ambiente e encerrou a crise que se instalava no clube.
Elogiado pelos métodos de treinamentos dinâmicos, Valentim tem o apoio de conselheiros do Palmeiras. Alguns defendem até a contratação efetiva do treinador, possibilidade considerada remota. De qualquer forma, os jogadores fazem questão de dar méritos a ele após os bons resultados recentes.
Uma das provas do sucesso de Valentim é o desempenho defensivo do Palmeiras. O time não levou nenhum gol nas últimas três partidas, fato inédito desde o fim de 2011.
Em campo, ele passou a usar o esquema 4-3-3. Diogo virou titular, e Josimar perdeu espaço. Os jovens Fábio (goleiro) e Renato (volante), criados na base e colocados no time por Kleina, foram mantidos e a equipe engrenou.
Sem cobiçar o cargo de técnico efetivo, Valentim agora diz que seu objetivo é fazer o novo comandante palmeirense encontrar um bom ambiente no clube.
O argentino Ricardo Gareca é o favorito no momento, e Dorival Júnior é a outra opção. Seja qual for a escolha, o profissional certamente terá cenário mais tranquilo do que o encontrado pelo interino.
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