Cuca vê marcação do Palmeiras frouxa e blinda Thiago Martins

29/5/2016 19:27

Cuca vê marcação do Palmeiras frouxa e blinda Thiago Martins

Técnico cita erros da equipe no clássico contra o São Paulo e isenta zagueiro de culpa pela derrota no estádio do Morumbi

Cuca vê marcação do Palmeiras frouxa e blinda Thiago Martins

Cuca diz que time afrouxou a marcação no segundo tempo (Foto: Marcos Ribolli)





A ausência de marcação foi um dos principais problemas citados pelo técnico Cuca como motivo da derrota do Palmeiras para o São Paulo, por 1 a 0, neste domingo, no Morumbi, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Para o comandante do Verdão, a equipe chegou a ter o domínio da partida, mas esbarrou nos próprios erros e deixou o resultado nas mãos do Tricolor.



– Não temos só de atacar. Temos de ter consciência coletiva, pessoal da armação, da frente, tem de saber que quando perde uma bola, tem de reduzir espaços. O gol que tomamos foi assim. Perdemos a bola e resultou num contra-ataque. Não precisamos ter preciosismo. Temos de ganhar uma falta, fazer uma jogada para que não tenhamos contra-ataque como tivemos em exposição – analisou o treinador, em entrevista coletiva.



Sem Cleiton Xavier, vetado pelo departamento médico, o Palmeiras teve sérias dificuldades de criação no Choque-Rei. O time pouco chegou ao ataque, especialmente no segundo tempo. A equipe de Cuca optou por arriscar em chutes de fora da área, já que tocar a bola até chegar à área são-paulina se tornou mais complicado ao longo da partida.



Sobre o erro de Thiago Martins, que resultou no gol marcado por Paulo Henrique Ganso, o técnico optou por blindar o próprio zagueiro. Citou a falta de efetividade no setor ofensivo e lembrou a má atuação coletiva do Palmeiras.



– Acontece, esses lances em clássicos infelizmente são mais pesados. Não foi ele que errou, foi o Palmeiras. Não temos de achar um culpado. Perdemos gols, se você faz antes de tomar, toma as rédeas da partida. Não estivemos bem. Tentamos com o Dudu na nossa armação, no primeiro tempo até andou, no segundo não. Colocamos o Rafael Marques, não deu, tentamos o Erik... As coisas não fluíram bem para a gente – argumentou.



O Palmeiras volta a campo na próxima quinta-feira, às 21h (horário de Brasília), contra o Grêmio, no Pacaembu, pois a arena estará à disposição de um show musical.



Veja outros trechos da coletiva:



Atuação da equipe

– No primeiro tempo, vi o Palmeiras com comando do jogo, melhor que o São Paulo até o fim do primeiro tempo. Faltava alguma coisa para criar aquela jogada que gerasse um perigo de gol. Não tinha a penetração, a jogada para definição.



Queda no segundo tempo

– No segundo tempo, voltamos melhores, criamos as oportunidades para empatar até os 20 minutos do segundo tempo. Quando machucou o Denis. A partir dali o jogo foi outro, por incrível que pareça, o time se desorganizou. Eles tiveram facilidade na condução de bola do meio-campo para o ataque, principalmente com os volantes do São Paulo, que não tiveram a combatividade que geralmente têm. Erramos muitos passes na linha de frente com Dudu, Gabriel Jesus e Alecsandro, e no primeiro tempo com o Guedes.



Thiago Santos

– O Thiago Santos nos fez muita falta no segundo tempo. Ele já estava com o cartão alaranjado, era iminente o perigo de sair expulso. Já tinha amarelo, teve um lance de cabeça, poderia tomar o vermelho. Por isso saiu. Não coloquei outro volante porque o outro ainda está com dor no joelho, abrimos mais.



Derrotas fora de casa

– Hoje foi melhor do que em Campinas (contra a Ponte Preta), tivemos momentos comandando o jogo. Um gol que que você faça muda o contexto da partida. Por que no segundo tempo o São Paulo teve mais chances? Todas em cima dos erros do Palmeiras. No erro da armação de jogadas, na meia cancha, onde erramos muitos passes, o São Paulo roubava a bola e tinha contra-ataque. Se você sai na frente, vai ser o protagonista dessa estratégia. A velocidade não apareceu com Gabriel Jesus e Róger Guedes. O São Paulo tinha 1 a 0 e ficou defensivo, depois vira outro jogo.



Jogo contra o Grêmio

– Até quinta-feira é outro jogo. Ainda que não seja o Allianz, (o Pacaembu) é nossa casa. O torcedor tem de entender que eu também queria jogar em casa, mas não podemos. Fica o pedido: que mesmo em cima de uma derrota nos apoiem, incentivem, que vai ser um dia diferente, vamos em busca da vitória. Provavelmente não teremos o Gabriel Jesus, por causa da Seleção, aí muda o contexto.





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