Paulo Nobre está rompido com as organizadas desde 2013 (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
O Palmeiras corre risco de acabar punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por conta da confusão que marcou a partida contra o Flamengo, disputada em Brasília no último domingo. Na noite desta segunda-feira, o clube prometeu colaborar com as autoridades para identificar os responsáveis.
Com o Maracanã indisponível, o Flamengo resolveu mandar a partida contra o Palmeiras no Estádio Mané Garrincha. Torcedores dos dois clubes entraram em confronto e a polícia usou gás de pimenta na tentativa de conter o tumulto, o que causou desconforto no estádio e atrasou o começo do segundo tempo.
Rompido com as organizadas desde 2013, o clube presidido por Paulo Nobre condenou o episódio por meio de nota enviada à Gazeta Esportiva. “O Palmeiras repudia veementemente os atos praticados por vândalos travestidos de torcedores na tarde de ontem, no Mané Garrincha”, diz o comunicado.
A procuradoria-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deve indiciar Palmeiras e Flamengo nos artigos 211 e 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Assim, os dois clubes podem sofrer multas e perder o mando de até 10 partidas.
O parágrafo terceiro do artigo 213 do CBJD prevê que “a comprovação da identificação e detenção dos autores da desordem, invasão ou lançamento de objetos, com apresentação à autoridade policial competente e registro de boletim de ocorrência contemporâneo ao evento, exime a entidade de responsabilidade”.
A Polícia Militar chegou a deter 30 torcedores do Palmeiras, mas todos já foram liberados. Além de contribuir com a identificação dos responsáveis pela confusão, o clube promete expulsar os indivíduos que sejam participantes de seu programa de sócio-torcedor.
“O clube, assim como acontece desde o início desta gestão, continuará a fazer tudo o que for possível para auxiliar as autoridades competentes a punir exemplarmente esses bandidos e colaborará com STJD e poder público para que esses elementos sejam banidos de forma definitiva do nosso futebol”, diz a nota.
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