O Palmeiras já acertou a parte fixa do salário de Ricardo Gareca, argentino que dirigiu o Vélez, mas ainda discute a parte variável, referente aos bônus por produtividade.
Com aprovação do Conselho de Orientação e Fiscalização, espera acertar nas próximas horas com o novo treinador, que também tem proposta do Racing, da Argentina.
A chegada de um técnico estrangeiro seria muito boa para o futebol brasileiro, não só porque Gareca tem ótimos conhecimentos de futebol, tática e liderança, mas principalmente porque é preciso oxigenar os ares daqui.
Nossos “professores”, muitos dos quais vivem do nome e de feitos passados, já cansaram e boa parte deles precisa de uma reciclagem.
Certo, porém, é que não dá para analisar o trabalho de um treinador por um par de jogos, como aconteceu com o argentino Daniel Passarella, que não completou 20 partidas no comando do Timão anos atrás, ou mesmo com o uruguaio Jorge Fossatti, que não chegou a marca de 40 jogos pelo Internacional.
Dos dois eu gostava do trabalho do segundo, tinha restrições ao estilo do primeiro.
Certo também é que muitos analisam pensando apenas no curto prazo. O próprio Alberto Valentim, interino que começou bem no lugar de Gilson Kleina no Verdão, após três jogos já passou a ser idolatrado.
Parece um sujeito esforçado, competente e que tem se preparado para se tornar um bom técnico de futebol, mas ainda é cedo para uma análise mais aprofundada.
Como no caso de Fábio, goleiro formado na base que foi o melhor jogador contra o Vitória. Talento tem, mas é preciso paciência para possíveis erros que ele por ventura venha a cometer, já que está apenas começando entre os titulares.
De qualquer forma acertou Valentim ao apostar em Fábio.
Bruno, que teve diversas oportunidades, ultrapassou cota de erros há tempos e caiu em desgraça com a torcida. Não entendo como Kleina insistia tanto em mantê-lo como substituto de Fernando Prass…
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