A cada gol que marca pelo Palmeiras – já são 13 na temporada, dois deles nas duas últimas partidas –, Gabriel Jesus ganha mais força no exterior. A diretoria não recebeu propostas pelo atacante de 19 anos, mas está convencida de que elas chegarão no máximo até o final da Olimpíada, em agosto.
Nesta semana, representantes do jogador deram ao italiano Giovanni Branchini, um dos agentes mais influentes do futebol mundial, a incumbência de encontrar no mercado europeu um clube de expressão para o jogador a partir do segundo semestre.
Branchini já trabalhou para astros brasileiros como Ronaldo e Romário e conduziu transferências impactantes, entre elas as idas de Toni Kroos para o Real Madrid e do técnico Carlo Ancelotti para o Bayern de Munique.
Chefiada por Alexandre Mattos, que recentemente passou quase duas semanas na Europa, a diretoria de futebol palmeirense tem consciência de que o trabalho para manter Gabriel Jesus será árduo.
A principal arma do clube é a multa rescisória de 40 milhões de euros (R$ 156,5 mi) para o exterior. O contrato do jogador, porém, prevê um valor menor para cinco grandes europeus: Barcelona, Bayern de Munique, Manchester United, Paris Saint-Germain e Real Madrid: 24 milhões de euros (aproximadamente R$ 94 mi).
O Palmeiras tem apenas 30% dos direitos econômicos do atacante, e os dirigentes entendem que será muito difícil ficar com o jogador por muito mais tempo. A ideia é segurá-lo ao menos até o término do Campeonato Brasileiro (e do mandato do presidente Paulo Nobre) e apostar em nomes como Róger Guedes, de também 19 anos.
O restante dos direitos está dividido entre o atleta (15%), o agente Cristiano Simões (32,5%) e Fábio Caran (22,5%), seu ex-empresário.
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