Adversários no clássico paulistano deste domingo, Palmeiras e Corinthians carregam diferenças marcantes nos estilos de gestão de seus presidentes, Paulo Nobre e Roberto de Andrade. Abaixo, as principais delas.
Contratações
A administração de Nobre no Palmeiras é marcada por seguidos pacotes de reforços. Conselheiros do clube calculam que desde 2013 o presidente fez 102 contratações. As constantes reformulações no elenco tornam difícil para o time ter um padrão de jogo estável.
Por sua vez, Andrade manteve a política que já vigorava no clube com seu antecessor, Mário Gobbi, de fazer contratações pontuais para repor peças perdidas.
Treinadores
Enquanto ainda era candidato à presidência, Andrade alinhavou o contrato atual de Tite por três anos, sinal de que pretende manter a filosofia implantada no clube por seu grupo político, capitaneado por Andrés Sanchez, de ter paciência com técnicos, algo escasso no Palmeiras de Nobre. Desde de 2013, a prancheta palmeirense passou por seis profissionais: Gilson Kleina, Gareca, Dorival Júnior, Oswaldo de Oliveira, Marcelo Oliveira e Cuca, sem contar o interino Alberto Valentim.
As mudanças no comando ajudam a girar sem parar a roda de contratações e provocam constantes mudanças no sistema de jogo do time.
No mesmo período, com Gobbi e Andrade, o Corinthians só teve dois treinadores: Tite, com duas passagens, e Mano Menezes.
Presença
Os dois cartolas também têm jeito diferente de acompanhar o que acontece com suas equipes. Andrade conta no vestiário com um diretor estatutário, o conselheiro Eduardo Ferreira, conhecido como Edu dos Gaviões, por sua ligação com a torcida. Homem de confiança também de Andrés, ele faz a ligação entre o time e a presidência, e se reúne constantemente com jogadores, além de acompanhar de perto o trabalho do dirigente remunerado Edu Gaspar.
Já Nobre não nomeou um diretor de futebol. Ele costuma despachar no CT do clube, ficando próximo da equipe e dá amplos poderes a seu executivo no futebol, Alexandre Mattos. São muitas as críticas de conselheiros a ele pela autonomia dada ao funcionário.
Grana
Mais de 150 milhões já foram emprestados por Nobre ao Palmeiras. Recentemente, ele ainda bancou as contratações de Mina e Roger Guedes. O cartola afirmou ao COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) que se houver lucro em eventuais vendas dos dois ele será todo do clube. No caso de prejuízo, ficará só com o dirigente.
No Parque São Jorge, o presidente não é milionário como o palmeirense. Por isso o clube recorre frequentemente a empréstimos bancários e até pega dinheiro emprestado com empresários. Mas Andrade figura como avalista de operações em instituições bancárias.
Torcidas Organizadas
O trato com as uniformizadas é uma das principais diferenças entre os dois presidentes. Paulo Nobre rompeu com a Mancha Alviverde já no início de seu mandato. Não dá ingressos e nem colabora com caravanas. Na semana passada, afirmou que expulsaria do programa de sócio-torcedor seguidores do time que brigaram com flamenguistas em Brasília.
Na contramão do colega palmeirense, Andrade logo que assumiu o cargo nomeou um diretor de futebol integrante da Gaviões da Fiel, estreitando as relações com a uniformizada. A sintonia com a torcida organizada até colocou em risco o relacionamento dos cartolas com Tite. O treinador não gostou de o portão do CT ser aberto para torcedores uniformizados conversarem com jogadores. Andrade fez questão de falar em público que no caso a opinião do presidente prevaleceu sobre a do treinador, e que vai continuar permitindo reuniões como a que gerou discórdia.
6165 visitas - Fonte: Blog do Perrone
nobre vc parabéns. ..
CUrintia nao contrata pq nao tem dinheiro deve até salarios
Nobre é muito inteligente esse presidente tem que ficar nesse setor sempre...
O único que sabe fazer alguma coisa pelo o palmeiras..
grupo do palmeiras que quiser entra chama 4497605176
nobre ótimo presidente gosta de verdade do palmeiras más porém tem que saber investir mehlor nas mãos dele palmeiras financeiramente vai muito bem