Fora do último jogo do Palmeiras contra o Vitória, em Salvador, por conta de dores musculares, o volante Wendel está de volta ao time do Verdão. Recuperado, o jogador, que tem atuado constantemente como lateral-direito, treinou normalmente nesta quarta-feira (21), em Araraquara-SP, e deve ser mais um reforço alviverde para o duelo desta quinta-feira (22) com o Figueirense, no estádio Fonte Luminosa, no interior de São Paulo.
“O Figueirense é uma equipe de qualidade, mas temos o apoio da nossa torcida e a qualidade dos nossos jogadores para fazermos uma grande partida”, disse. “Estamos com muita confiança e o trabalho tem sido feito. É uma base do professor Gilson Kleina, que deixou uma equipe montada. O Alberto (Valentim) era auxiliar-técnico e já sabia o que cada jogador tinha de fazer em campo. Temos de ter determinação e, com posse de bola, ter qualidade para jogar”, falou.
O camisa 13 também destacou a volta por cima do time palestrino, que embalou três triunfos nos últimos três jogos disputados (dois pelo Campeonato Brasileiro e um pela Copa do Brasil) depois de sofrer com um período sem resultados positivos nas duas competições.
“Perdemos três vezes e tínhamos de ter vergonha na cara, fazer algo diferente. Nós estávamos jogando bem, mas no segundo tempo estávamos tendo um rendimento muito abaixo. Tínhamos de aumentar a nossa concentração na partida, e foi isso que aconteceu. Quando tem a primeira vitória, aí você consegue as demais com mais facilidade. Você adquire mais confiança”, comentou.
Wendel, porém, negou que a evolução do Palmeiras tenha alguma relação com a saída do técnico Gilson Kleina. “De positivo, nós tivemos as vitórias, mas com o professor Gilson Kleina sempre foi positivo. Tivemos uma sequência de derrotas, mas estávamos jogando bem, principalmente no primeiro tempo, só que no segundo tempo acontecia uma reversão no placar. Se ele ainda estivesse conosco contra o Goiás, nós venceríamos do mesmo jeito”, afirmou o atleta, que relembrou o trabalho do ex-treinador palmeirense.
“Sabemos que o futebol é assim. Quando o resultado não chega, acontece a mudança de treinador. Isso já é tradição no Brasil. O Gilson estava fazendo um bom trabalho, tanto que fomos campeões da Série B (do Brasileiro). Fizemos um bom Campeonato Paulista, mas tivemos a infelicidade de termos alguns jogadores de fora daquela partida contra o Ituano. Fomos bem no Paulista, mas faltou ser campeão”, completou.
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