Alberto Valentim ainda não sabe se foi a sua despedida como técnico do Palmeiras, mas fez questão de enaltecer com ainda mais ênfase a dedicação dos jogadores. A pressão exercida pelo Figueirense nos minutos finais exigiu tanto do time que houve quem passou mal nos vestiários em Araraquara após a vitória por 1 a 0.
“Tivemos jogadores que até passaram mal de verdade no vestiário, por desgaste. É a entrega total que tiveram, todos estão cansados e exaustos”, disse o interino, sem dar mais detalhes do que viu, preferindo ressaltar o que os atletas fizeram em campo para garantir três pontos que colocam o clube na quarta posição do Brasileiro.
“Quase no final do jogo, teve uma hora que o Henrique estava do lado do William (Matheus) marcando. Todos se sacrificam para defender e, lógico, tentam atacar. Assim como falei nos últimos jogos, atuamos com 14 jogadores. Fiz todas as substituições que eu poderia fazer. Tirei o Mendieta e o Wesley só para mantermos um ritmo forte”, apontou.
Tanto esforço foi necessário para superar um adversário que, em seis rodadas, só conquistou três pontos e marcou somente um gol na liga nacional. Mas, em campo, mostrou que pode ser um rival difícil, tanto que derrotou o Corinthians no domingo na primeira partida oficial no estádio do rival do Verdão.
“O Figueirense é muito forte na marcação e procura fazer gol. É uma equipe muito complicada. Por mais que ela esteja com uma situação desconfortável na tabela, venceu o Corinthians há poucos dias. O nosso time sabe marcar e sofrer com os momentos de dificuldades para sair e jogar no campo do adversário”, indicou, explicando as raras chances do time na frente.
“Tivemos dificuldade nas finalizações porque enfrentamos um time muito fechado. O propósito era manter a posse, trabalhar com velocidade para abrir espaço e finalizar. Foi pouco porque o Figueirense é um time bem armado, se defendeu muito bem e colocou dificuldade”, declarou, contente com o que viu.
“O Ricardo Gareca viu que é um time guerreiro e que está fazendo muito bem o papel de marcar e atacar forte. Essa é a nossa marca e a nossa identidade hoje. É um Campeonato Brasileiro difícil demais, mas resgatamos o que vínhamos jogando no Campeonato Paulista”, comemorou.
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