A sala de imprensa da Academia de Futebol do Palmeiras estava lotada de jornalistas interessados na chegada do argentino Ricardo Gareca, que foi apresentado como novo técnico da equipe. Esbanjando simpatia e bom humor, o recém-chegado preferiu não comentar alguns temas propostos na coletiva.
Quando perguntado sobre as brincadeiras feitas com ele nas redes sociais, que o compararam a Mick Jagger, Roberto Carlos ou Odair José, Gareca optou por levar na brincadeira. “Sim, eu li alguns dos apelidos que me deram, mas prefiro não falar muito sobre eles”.
Um dos momentos mais leves da entrevista foi uma citação da suposta superstição do treinador contra o uso da cor verde. "(Falam) que eu não gosto de verde? Isso é falso. Se não fosse, eu não teria vindo para o Palmeiras", respondeu, provocando risos nos jornalistas presentes.
O novo técnico do Verdão também não entrou na “provocação” sobre comparar seu estilo de jogo com o estilo de se vestir, como a roupa usada durante a entrevista, um pullover de cor rosa. “Prefiro que o time jogue bem, ainda vamos ver mais sobre isso, mas sobre o resto não vou falar”, disse, sorrindo.
Sobre a Copa do Mundo, Gareca afirmou que o Brasil tem o favoritismo normal para o time anfitrião da competição, mas não escondeu sua torcida. "Como sou argentino, eu gostaria que a Argentina vencesse".
Outros momentos de descontração na coletiva ocorreram quando Gareca pediu para um jornalista falar mais devagar, para que ele pudesse entender, e quando fez sua primeira “acusação” contra a imprensa esportiva brasileira. “Voces tem falado muito sobre dinheiro (na minha contratação), mas eu não falo de dinheiro”. O inusitado e que a pergunta havia sido feita sobre os modelos de produtividade propostos pela diretoria do Alviverde, mas, sem entender o assunto, se negou a “responder” sobre o quanto ele e jogadores ganham do clube.
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