Doze clubes brasileiros vão a Montevidéu, no Uruguai, no dia 19 de julho, para darem o pontapé inicial na Liga Sul-Americana, que funcionará como uma associação em busca do atendimento às necessidades das equipes, mas reconhecendo a Conmebol como organizadora das competições do continente.
A capital uruguaia será a sede da nova liga, cuja presidência será em mandatos alternados entre brasileiros e argentinos. Quando o Brasil tiver o presidente, obrigatoriamente o diretor financeiro será argentino. E vice-versa. A expectativa é que na reunião em Montevidéu haja alguma definição sobre data da eleição.
Na assembleia-geral da liga, os votos serão unitários, cada clube terá direito a um e peso igual. Mas será criado um comitê diretivo, que discutirá, por exemplo, direitos televisivos e comerciais, com um representante de cada país, e nele haverá voto qualitativo. Brasil e Argentina, cujos times têm mais representatividade, terão peso 3 nos votos. Os uruguaios terão peso 2 e os outros países ficam com um.
O planejamento é que o presidente indique também um secretário-geral, que será remunerado e irá atuar como uma espécie de CEO. A liga sul-americana pegou inspiração na Associação de Clubes Europeus (ECA, sigla em inglês).
Os clubes brasileiros são Flamengo, Fluminense, Botafogo, Vasco, Palmeiras, Corinthians, Santos, São Paulo, Grêmio, Internacional, Cruzeiro e Atlético-MG.
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