Sem finalizadores definidos palmeiras testou ataque

O artilheiro Gabriel Jesus e o vice-artilheiro Róger Guedes desfalcam o time no clássico contra o Santos. Bola parada pode ser a solução do time treinado por Cuca

Cuca não terá Róger Guedes e Gabriel Jesus. E agora? (Foto: César Greco / Ag. Palmeiras)



O melhor ataque do Campeonato Brasileiro será posto à prova nesta terça-feira. Dono de 29 gols, o Palmeiras enfrentará o Santos, às 20h30, na arena, sem seus dois principais artilheiros: Gabriel Jesus e Róger Guedes cumprem suspensão pelo terceiro cartão amarelo.



Gabriel Jesus, que balançou a rede dez vezes até aqui, não é o maior goleador da competição à toa. É o segundo jogador que mais finalizou (41 vezes em 13 jogos), atrás apenas do gremista Luan. Dentro do elenco palmeirense, quem vem logo atrás é justamente Róger Guedes, responsável por 23 finalizações e três gols. O volante Jean, ultimamente titular da lateral direita, minimiza a ausência do artilheiro, apesar de considerar sua importância para a equipe.



– Temos que encarar de forma natural, principalmente porque daqui a pouco o Gabriel estará servindo à seleção olímpica. Temos que começar a ver opções para que ele não venha fazer tanta falta. Falta, vai fazer, mas temos que trabalhar para não fazer tanto assim – avaliou o bom cobrador de bolas paradas do Palmeiras.



No entanto, a depender do treino de segunda-feira, o último antes do clássico, o técnico Cuca pode ter dificuldades para vazar a defesa do Santos. Durante um trabalho de finalização, os goleiros levaram a melhor e viram o auxiliar Alberto Valentim cobrar mais capricho tanto dos meias quanto dos atacantes.

Sem Gabriel Jesus e Róger Guedes, o mais provável é que o trio de ataque seja formado por Dudu (que retorna ao time depois de ter sido poupado por conta de fadiga muscular), Erik (autor de um gol na vitória sobre o Sport) e Lucas Barrios. Os dois primeiros jogariam nas pontas, e o paraguaio como centroavante.



Outra boa força ofensiva pode vir pelo alto. A provável dupla de zaga, formada por Yerry Mina e Vitor Hugo, costuma levar perigo nos cabeceios em bolas aéreas.

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