O deputado federal Waldir Maranhão (PP-MA) chegou a conceder mais 60 dias à CPI da Máfia do Futebol, instalada na Câmara, quando esteve na presidência da Casa. O deferimento ao pedido foi publicado no dia 11 de julho. No dia seguinte, porém, o parlamentar revogou o despacho anterior (veja as imagens abaixo).
A Comissão, que tinha o objetivo de apurar denúncias relacionadas a dirigentes envolvidos no escândalo da Fifa, foi extinta na última quarta-feira, quando o prazo inicial de 120 dias terminou. Nenhum dos três brasileiros indiciados pela Justiça americana – os ex-presidentes da CBF Ricardo Teixeira e José Maria Marin, além do atual, Marco Polo Del Nero – foi ouvido.
Autor do pedido para instalação da CPI, o deputado João Derly (Rede-RS), assim como o presidente da Comissão, Laudivio Carvalho (SD-MG), pretendem conversar com o novo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para tentar reverter a decisão.
Maranhão assumiu o cargo quando o então presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi afastado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Em um de seus atos mais polêmicos, o maranhense anulou as sessões que votaram o impeachment da presidente Dilma Rousseff, decisão que foi revogada por ele mesmo no dia seguinte.


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