Antes de buscar Barrios, São Paulo ficou perto de ter outro palmeirense

Clubes rivais conversaram e, por pouco, o atacante Rafael Marques não pulou o muro dos CTs para defender o Tricolor no restante do Campeonato Brasileiro

Rafael Marques arrisca voleio em treino do Palmeiras

(FOTO: Cesar Greco/Palmeiras)



O São Paulo ficou muito perto de atender os pedidos de Edgardo Bauza por mais um atacante em um elenco carente na posição. Há cerca de dez dias, o Tricolor encaminhou acerto para tirar Rafael Marques do rival Palmeiras, que acabou barrando o negócio na última hora. Agora, os tricolores tentam buscar Lucas Pratto, do Atlético-MG, ou Lucas Barrios, também palmeirense.



Os dirigentes são-paulinos mantiveram conversas com o atacante por dias e a transferência por muito pouco não foi concretizada. Cartolas do escalão mais alto no Verdão, porém, mudaram de ideia. Rafael havia disputado somente seis partidas no Campeonato Brasileiro, o que viabilizaria a troca de time.



O recuo palmeirense fez com que o camisa 19 alviverde enfrentasse o Internacional no último dia 17 e chegasse a sete jogos na Série A. Antes da partida no Beira-Rio, o atacante passou seis compromissos sem ser utilizado no Brasileirão e, por isso, pensou em sair.



Por outro lado, o técnico Cuca sempre fez questão de tornar público o desejo de usar Rafael mais vezes, mesmo sem ser perguntado sobre o tema. Chegou a dizer mais de uma vez que o utilizaria em determinados jogos, mas não o fez pelas circunstâncias de cada confronto.



O Palmeiras pagou cerca de R$ 3 milhões para comprar Rafael Marques no início deste ano - em 2015, ele estava emprestado pelo Henan Jianye (CHN) e fez 15 gols em 56 jogos. Nesta temporada, os números do jogador caíram bastante: três tentos em 20 partidas.



Já o São Paulo precisou buscar Gilberto no período. O centroavante estava no Chicago Fire (EUA) e fez duas partidas pelo Tricolor, sem marcar nenhuma vez. Andrés Chávez foi contratado por empréstimo do Boca Juniors (ARG), mas assim como Rafael Marques prefere atuar mais aberto do que como referência.