Carlos Miguel Aidar alega só ter respondido a Nobre depois de ter sido chamado de antiético. Reprodução/TV Gazeta
A contratação de Alan Kardec pelo São Paulo gerou uma troca pública de ofensas entre os presidentes do Tricolor, Carlos Miguel Aidar, e do Palmeiras, Paulo Nobre.
Apesar de todo o mal-estar criado durante o imbróglio, o mandatário são-paulino ainda pretende conversar com o rival e alega que só reagiu quando foi ofendido.
“Eu falei (que foi patético) porque ele disse que fui antiético. É óbvio que o Palmeiras é uma grande agremiação, nem pode ser diferente. É um grande time, um grande clube, com uma excepcional diretoria.
Teve grandes diretores, e sou amigo do (ex-presidente Arnaldo) Tirone, pois temos mais ou menos a mesma idade e frequentávamos os mesmos locais”, comentou o dirigente tricolor, em participação no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, na noite deste domingo.
Na época em que Kardec desistiu de negociar sua renovação com o Palmeiras e acertou com o São Paulo, Paulo Nobre convocou uma entrevista coletiva em que chamou a diretoria tricolor de “extremamente antiética”. Na resposta, Aidar disse que o presidente palmeirense foi “patético” e que o clube rival estava se “apequenando”.
“Quando é agredido verbalmente e reage, você passa a ser uma figura inoportuna, mas ninguém se lembra da ofensa que recebemos, por termos agido dentro da lei”, comentou Aidar, alegando que só procurou os representantes de Alan Kardec depois que o próprio pai do atleta disse que estava aberto a receber propostas.
Depois de toda a confusão, Nobre rompeu qualquer relação com o São Paulo, mas Aidar ainda espera conversar com o adversário, torcendo por uma aproximação entre os quatro grandes clubes de São Paulo.
“Eu não rompi. Pretendo ter encontro com Paulo Nobre, com (o corintiano Mário) Gobbi e com o presidente do Santos (Odílio Rodrigues)”, comentou. No entanto, desde a confusão, o palmeirense não fez qualquer manifestação de reaproximação com o rival.
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