Prass admite momento difícil após corte, mas fala em voltar à seleção 'aos 39 e aos 40'

Fernando Prass foi cortado da seleção olímpica e vai passar por cirurgia



O sonho de disputar a Olimpíada acabou para Fernando Prass no sábado, quando ele foi cortado da seleção brasileira por causa lesão no cotovelo direito. O goleiro do Palmeiras admitiu que não tem sido fácil conviver com essa notícia, mas mantém a confiança de que um dia voltará a ser convocado.



"É um momento difícil que estou passando, mas que faz parte da carreira de um jogador", disse o goleiro nesta segunda-feira, em um depoimento que gravou por aúdio e publicou em sua conta no Twitter.



"Vinha em um momento muito bom no Palmeiras e cheguei à seleção brasileira quando ninguém mais acreditava. Então agora é focar na recuperação e por que não sonhar em chegar à seleção aos 39 e aos 40? O mais difícil eu consegui, que é chegar a uma seleção olímpica com 38 anos", completou.



De acordo com o goleiro, uma das coisas que o tem ajudado neste momento é o carinho que tem recebido da torcida do Palmeiras. "Apesar da situação, esse foi um dos motivos que me deixou animado par voltar o quanto antes e retribuir isso", afirmou.



Além do áudio, Prass informou através de mensagens no microblog que uma consulta nesta segunda apontou a necessidade de cirurgia no braço direito. O procedimento acontecerá na quarta, no hospital Albert Einstein, em São Paulo, e será conduzida pelo médico Eduardo Benegas, o mesmo especialista em cotovelo que o operou em 2014.



Veja o depoimento completo de Prass:



É um momento difícil que estou passando, mas que faz parte da carreira de um jogador. Vinha em um momento muito bom no Palmeiras e cheguei à seleção brasileira quando ninguém mais acreditava. Então agora é focar na recuperação e por que não sonhar em chegar à seleção aos 39 e aos 40? O mais difícil eu consegui, que é chegar a uma seleção olímpica com 38 anos.



Agora quero trabalhar minha cabeça, pensar coisas boas, visualizar aquele 2 de dezembro de 2015, que foi o dia da final da Copa do Brasil e que a torcida fez homenagem para mim com aquele mosaico. E quero fazer igual 2014, trabalhar muito neste período que estarei fora dos gramados, sem poder usar meu braço, para me condicionar fisicamente. A prova disso foi 2015, que acabou sendo um dos meus melhores anos justamente depois de fazer cirurgia e trabalho especial com o pessoal do Palmeiras.



Creio que esse tempo servirá para isso também e voltar fisicamente voando, usando esse tempo da melhor forma possível e pagar essa dívida, esse carinho que a torcida está tendo por mim desde que disse que voltaria para a minha casa para me tratar e recuperar minhas forças. O carinho que tive da torcida do Palmeiras foi sensacional. Apesar da situação, esse foi um dos motivos que me deixou animado par voltar o quanto antes e retribuir isso.