As condições climáticas de Chapecó não são novidades no mundo da bola. A delegação do Palmeiras, presa na cidade catarinense ao menos até a manhã desta terça-feira, se junta a um grupo de prejudicados formado por Guaratinguetá, América-MG e Figueirense. Esses últimos três clubes tiveram problemas com a neblina local no decorrer da Série B do Brasileirão do ano passado.
Em conversa com o LANCE!Net, o supervisor de futebol do Guará, Heleno Caetano, descreveu as dificuldades encontradas pela delegação do Tricolor do Vale do Paraíba para chegar ao local do jogo contra a Chapecoense, ocorrido em agosto de 2013. Ele também relatou os prejuízos causados ao time paulista em decorrência das dificuldades de pousar no aeroporto de Chapecó.
– Foi um prejuízo tremendo na parte de logística. O time chegou lá morto após quase dez horas de estrada. Tem alguns clubes do Sul que são complicados de pousar: Criciúma, Chapecoense e Caxias. Não há ser humano que aguente. Você jogar já cansa para caramba – comentou o dirigente.
Na ocasião, jogadores e comissão técnica do Guaratinguetá viajaram visando o aeroporto de Chapecó como destino. Com a impossibilidade de pousar o avião no local, devido à neblina, a rota do voo foi alterada para Curitiba. Da capital paranaense, a delegação do Guará partiu de ônibus até a cidade da Chapecoense.
Em relação ao duelo contra os catarinenses, a CBF adiou o início da partida em 24 horas, passando o jogo de sábado para domingo. O resultado foi uma derrota por 1 a 0 para os donos da casa. Na sequência, o confronto previsto para a terça-feira, contra o Figueirense, em Guaratinguetá, teve a data mudada para quarta-feira.
A situação é parecida com a vivida pelo Palmeiras. O Verdão tem duelo marcado para a próxima quarta-feira, em Presidente Prudente, contra o Botafogo. O clube tenta, junto à CBF, adiar em pelo menos 24 horas o início da partida.
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