Dudu, em treino do Palmeiras (Foto: César Greco / Ag. Palmeiras / Divulgação)
Enfrentar o Atlético-PR no gramado sintético da Arena da Baixada tem sido missão difícil no Campeonato Brasileiro. Adversário do Palmeiras no domingo, o time paranaense não foi derrotado até aqui na competição e tem o melhor aproveitamento como mandante. Nada que assuste Dudu, porém.
– Temos que jogar como a gente vem jogando. Não podemos mudar (a forma) só porque eles não perderam em casa. Temos que jogar lá como jogamos contra o Flamengo, contra o Inter, mantendo a posse de bola. Temos tudo para fazer um bom jogo – receitou o atacante, que treinou como titular na tarde desta quinta-feira na Academia de Futebol.
Além do Atlético-PR, somente Corinthians e Figueirense não foram batidos dentro de seus domínios até o momento. Um dos fatores que podem contribuir para isso é o campo sintético, que passou a ser utilizado pelo clube de Curitiba no início da temporada.
Nem isso, no entanto, é motivo de preocupação no Palmeiras. Não para Dudu, que se diz acostumado a atuar nesse tipo de piso desde as divisões de base e também nos momentos em que está de férias.
– Jogo muita pelada em sintético nas férias, em Goiânia (risos). Joguei muito na base do Cruzeiro também. O jogo fica mais rápido. Mas o Cuca vai montar bem o time para esse jogo de domingo. Esperamos que o time que ele montar possa ir bem e continuar na liderança – comentou o camisa 7, que usou a braçadeira de capitão pela primeira vez na carreira na rodada passada e deve utilizá-la novamente no domingo.
– Particularmente, acho que isso só muda o fato de tirar par ou ímpar antes do jogo. Mas fico feliz pela confiança do Cuca e do grupo. Gostei, espero poder repetir isso em outros jogos. Sabemos que os capitães são o Prass e o Zé, mas fico feliz.
Confira outros trechos da entrevista:
A missão do Palmeiras é acabar com a oscilação?
– Acho que sim. Está com pouca diferença. Até o sexto colocado, a diferença é de dois, três pontos. A gente espera começar esse segundo turno bem, como começou o campeonato. Esperamos continuar na liderança.
A faixa de capitão te fez bem após a proposta do futebol chinês?
– Acho que fez bem porque a gente ganhou. Quando ganha, tudo faz bem. Realmente teve proposta, mas não perdi meu foco. O Cuca me deixou no banco para ter esquema melhor. Todo jogador fica chateado quando sai do time, comigo não foi diferente. Mas pude respeitar quem entrou, pude respeitar o Cuca. Mas espero continuar bem para não ir ao banco de novo.
O que muda jogar sem um centroavante?
A gente perde um pouco a referência. Jogamos desse jeito contra o Atlético-MG. O time deles nos marcou bem, não deu espaço para quem estava jogando aberto. Atrapalhou um pouco. Quando a equipe adversária não dá esse espaço, precisa do centroavante. Mas domingo é outro jogo, o time deles vai precisar sair, e a gente espera aproveitar as chances.
Você prefere ter um centroavante ao seu lado?
– Todo mundo gosta, quando tem dois pontas, de ter alguém na área. Mas nosso time jogou muito assim, sem centroavante, quando o Jesus estava. Quem o Cuca puser, vai estar capacitado para fazer um bom jogo.
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