Sem centroavante, Cuca espera Palmeiras mais próximo do gol

Para o duelo com o Atlético-PR, técnico não pode contar com o lesionado Lucas Barrios e o suspenso Alecsandro. Além disso, também não deve ter Leandro Pereira

Cuca quer o Palmeiras mais agressivo em Curitiba (Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação)



A ausência de um homem-gol (ou simplesmente de um atacante de referência) no elenco do Palmeiras tem feito Cuca buscar alternativas.



Para o jogo de domingo contra o Atlético-PR, em Curitiba, o técnico não terá nenhum dos quatro jogadores com essas características: Gabriel Jesus, Lucas Barrios, Alecsandro e possivelmente Leandro Pereira, que se recupera de entorse no joelho esquerdo.



Havia esperança quanto ao retorno antecipado de Gabriel Jesus – artilheiro do time e atacante que melhor sabe atuar como falso 9, com liberdade para jogar tanto de costas para a marcação quanto pelos lados do campo –, mas a vitória do Brasil sobre a Dinamarca, na última quarta, classificou a Seleção para a próxima fase da Olimpíada.



Se quiser manter o esquema com três homens de frente, portanto, Cuca terá que improvisar Erik ou Rafael Marques na função, o que vai abrir vaga para Róger Guedes em uma das duas pontas. Outra saída é preencher mais o meio de campo, principalmente por se tratar de um jogo fora de casa, e atuar com apenas dois atacantes.



Independentemente do desenho tático, fato é que o treinador espera que o time mais agressivo. Já nos confrontos contra Chapecoense e Vitória foi possível notar uma maior aproximação ofensiva dos meio-campistas, sobretudo de Cleiton Xavier, que apareceu muito dentro da área.



O Cuca tem me cobrado bastante isso, tem me pedido para entrar na área. Tanto é que nesses últimos jogos pude estar mais perto do gol. Isso facilita para fazer o gol"

Cleiton Xavier



– Realmente, o Cuca tem me cobrado bastante isso, tem me pedido para entrar na área. Tanto é que nesses últimos jogos pude estar mais perto do gol. Isso facilita para fazer o gol. Você está mais próximo, às vezes acaba sobrando uma bola. Tem me ajudado bastante – diz o camisa 10, que, nas duas últimas partidas, sofreu dois pênaltis, fez um gol e teve outras chances de marcar.



Além das infiltrações de Cleiton Xavier, o treinador palmeirense também tem visto os volantes surpreenderem as defesas com finalizações da entrada da área. Foi assim com Moisés e Jean, que vinha atuando fixo na lateral direita, mas voltou a revezar com Tchê Tchê. A ordem é povoar o campo de ataque.



Além dos desfalques, o Palmeiras terá que superar outros desafios às 18h30 (de Brasília) de domingo, diante do Atlético-PR. O líder do Campeonato Brasileiro enfrentará um adversário até aqui invicto e acostumado ao campo sintético da Arena da Baixada.