Valdivia nunca precisou de tão poucos jogos para marcar quatro gols em um ano. O chileno atribui a marca não só ao posicionamento mais próximo da área que Gilson Kleina pede, mas, principalmente, por ter participado de sete das 13 partidas do clube no ano.
“A diferença é que estou mais em campo. Sempre falei que, quando você joga, adquire mais ritmo. Quando você fica dois, três jogos dentro e um fora, perde um pouco. Estamos levando o planejamento a sério”, comentou o meia, que chega a ser centroavante e tem pouca responsabilidade de marcar para diminuir seu desgaste físico.
Assim, o jogador mais caro do clube balançou as redes diante de Atlético Sorocaba, São Paulo, Botafogo de Ribeirão Preto e São Bernardo. “Quando jogo mais adiantado, fica mais fácil fazer o gol porque estou mais próximo. Está dando certo e não tem motivo para mudar”, apontou.
Com os quatro gols neste ano, incluindo todas as suas passagens pelo Palmeiras, Valdivia já superou suas marcas de 2010 e 2012 e igualou as de 2011 (precisou de 23 jogos para fazer o quarto gol) e 2013 (precisou de 20 jogos). Ainda está atrás de seu desempenho como artilheiro em 2007 (fez dez gols em 38 jogos, tendo marcado o quarto em sua 18ª partida) e 2008 (14 gols em 40 jogos, com o quarto gol no 13º jogo).
Fora das duas últimas partidas do clube, Valdivia não joga desde os 15 minutos em que esteve em campo na derrota da seleção chilena para a Alemanha, em Stuttgart, na semana passada. Voltará a ser escalado por Gilson Kleina nesta quarta-feira, contra o Vilhena, em Rondônia.
Para a estreia da Copa do Brasil, o camisa 10 é o atleta do elenco com mais partidas na Copa do Brasil: tem 17 jogos, seis deles na conquista do título em 2012, quando balançou as redes contra Paraná, Grêmio e Coritiba.
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