Só com Renato como volante, time ainda crê em todos ajudando a marcar (Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
Os dois gols que levou da Chapecoense, time que era lanterna e ainda não tinha vencido nenhum jogo no Brasileiro até domingo, fizeram aumentar as críticas à defesa do Palmeiras. Mas Wendel usa números para argumentar a favor do setor, que não foi vazado nos três jogos anteriores à partida em Santa Catarina.
“Qual time fica três jogos sem tomar gol? Não é qualquer um. E, durante o Paulista, também ficamos vários jogos sem tomar gol”, apontou o lateral à Gazeta Esportiva, lembrando que a sequência sem ter as redes balançadas da equipe é a maior da competição.
Nenhum participante desta edição da liga nacional ficou mais de três jogos sem levar gol. Além do Palmeiras, Corinthians, Goiás e Santos atingiram a marca. O Verdão, porém, tem só a sétima melhor defesa do torneio e admite que precisa rever alguns conceitos na retaguarda após ver o goleiro Fábio, mais uma vez, fazer grandes defesas para salvar o time no domingo.
“Claro que, se tomamos gols, é para estudar, ter mais atenção para não acontecer novamente”, admitiu Wendel, sem, no entanto, contestar o esquema montado pelo técnico interino Alberto Valentim com Renato como único marcador de origem no meio-campo.
Vamos retomar a pegada desde a frente e aumentar o nível de concentração. Precisa voltar o forte do nosso time: marcação sem a bola e, com a bola, ter personalidade para jogar”, simplificou o lateral, tranquilo em relação às críticas, já que o Palmeiras é o time paulista com melhor campanha no Brasil após sete rodadas.
“No futebol, quando você ganha, está bem; quando você perde, começam a aparecer os defeitos. Temos que atingir uma sequência de vitórias e todos vão falar bem, como foi no Paulista até sermos eliminados”, indicou.
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