Prass segue em grupo de WhatsApp da seleção, mas não verá final olímpica

Prass diz que manteve contato com seleção olímpica e elogia: 'Tecnicamente muito evoluídos'



Uma das lideranças da seleção olímpica, Fernando Prass não estará no Maracanã para a acompanhar a decisão contra a Alemanha, neste sábado, às 17h30 (de Brasília).



Em fase de recuperação de cirurgia no cotovelo direito, o goleiro de 38 anos conversa com os colegas e segue no grupo de WhatsApp mantido pelo grupo. Ele teve o seu corte anunciado logo após exame realizado em Goiânia, no fim do mês passado, que o afastou dos gramados até o fim da temporada.



Para o seu lugar, foi chamado Weverton, do Atlético-PR.



A lesão frustrou, inclusive, planos familiares.



O pai do jogador, Arthur Prass, havia alugado uma casa em Brasília para acompanhar direto do estádio as duas primeiras partidas do filho na competição.



"Não irei para a final também. Estava viajando, mas tenho falado com ele (Fernando), gostaria muito de ver o jogo e de vê-lo participando. Seria bom para a cabeça dele nesse momento pós-cirurgia, mas não tenho certeza se houve convite (por parte da CBF)", afirma Arthur ao ESPN.com.br.



O camisa 1 tem compromisso marcado para o fim de semana.



Ele estará no domingo no confronto do Palmeiras com a Ponte Preta, no Allianz Parque.



"Até aqui, ele não foi apenas no jogo realizado no dia dos pais porque passou o fim de semana conosco em Santa Catarina, em Guarda do Embaú", conta o pai do atleta.



"Ele está indo muito bem, saiu da cirurgia, por exemplo, estávamos com ele às 10h da manhã e surpreendeu a todo o mundo o convite do Palmeiras para acompanhar o pessoal contra a Chapecoense. Foi meio anestesiado no avião, mas foi. E vai estar no fim de semana", prossegue.



Um dos melhores do país, Prass funcionava também como um 'escudo' para os mais novos.



"Eles formaram um grupo no WhatsApp, conversam, é normal hoje em dia", diz Arthur Prass.



O goleiro foi o responsável por conceder a primeira entrevista coletiva durante a preparação na Granja Comary, em Teresópolis-RJ.



Na sua ausência, ainda que tenha enfrentado críticas, o Brasil se saiu bem e chega à decisão sem ter sofrido nenhum gol até aqui.