Diogo credita queda de rendimento após intervalo às viagens de terça (Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
O Palmeiras sentiu o cansaço da maratona de viagens na véspera do jogo que perdeu por 2 a 0 para o Botafogo, mas não o usou tanto como desculpa, preferindo se culpar pelo resultado. O time acredita que poderia ter definido a partida no primeiro tempo, quando desperdiçou, ao menos, quatro boas chances diante do goleiro Renan.
“Tivemos oportunidades e não conseguimos concluir. Eles tiveram poucas e fizeram os gols. Depois, fica mais difícil”, definiu Lúcio. “Nosso time foi bem. Apesar do resultado, dominamos o jogo. Infelizmente, time sentiu a perna. Temos que descansar porque tem guerra no domingo”, falou Diogo, pensando no duelo contra o Grêmio, no Rio Grande do Sul.
A falta de treinos e o excesso de viagens, contudo, pesaram. O time só fez musculação em academia de Chapecó e, na terça-feira, viajou de avião até Campinas antes de encarar seis horas de ônibus até Presidente Prudente, onde realizou trabalho leve em campo à noite antes de dormir.
“Com certeza as viagens pesaram. Foi nítida no segundo tempo a queda de rendimento do nosso time. E a expulsão ainda nos deixou com um a menos. Mesmo assim, buscamos o gol”, ressaltou Diogo.
“Nossa equipe tentou se superar. No primeiro tempo foi bem, mas agora é trabalhar mais e melhorar. Preocupação existe quando tem derrota, o Palmeiras é muito grande”, falou Henrique, preferindo trabalhar em vez de lamentar a segunda derrota seguida – o time perdeu da Chapecoense no domingo.
“Temos que trabalhar porque já são duas derrotas. Temos que nos superar. Enfrentamos dificuldades pela logística, foi cansativo, mas isso não pode ser e não é desculpa. Precisamos pensar melhor para fazer um bom jogo no domingo”, solicitou o centroavante.
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