Após a derrota por 2 a 0 para o Botafogo, Lúcio rebateu as acusações de Emerson Sheik, que acusou o zagueiro de chamá-lo de gay em tom homofóbico e considerando-o um mau caráter. O capitão do Palmeiras não só negou a insinuação como exigiu provas e lembrou problema do atacante com a Justiça.
É uma acusação muito grave, ele tem que provar", afirmou o defensor, revoltando-se ao saber que Sheik contestou seu caráter. "É só ver as noticias sobre contrabando", afirmou, citando que o jogador foi acusado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro em 2010 por contrabando e lavagem de dinheiro na compra de carro importando.
"Saem publicamente várias outras coisas que eu poderia entrar em questão, mas não é do meu caráter. Prefiro manter o meu nível. Não é a toa que fiquei tanto tempo na Seleção e na Europa. É só comparar um caráter com o outro, ver o histórico dele. Só isso", continuou Lúcio, encerrando a entrevista e caminhando para os vestiários do estádio em Presidente Prudente.
Ao saber que o zagueiro desmentiu sua versão, Sheik prometeu não se estender no caso apenas batendo boca. "Ele falou e ponto final. Se não é homem o suficiente para assumir o que fala...", indicou. "Vou conversar com meus advogados e com meu empresário para ver o que podemos fazer", prosseguiu o atleta do Botafogo.
No primeiro tempo do jogo, Sheik e Lúcio trocaram socos, cotoveladas e empurrões em lance sem bola e só o jogador do Botafogo recebeu cartão amarelo. Na saída para o intervalo, o atacante acusou o zagueiro de homofobia.
"Ele me chamou de gay como se eu fosse um monstro. Isso não serve para quem tem sua opção sexual bem definida, não sou gay. Mas ele é considerado mau caráter no meio da galera. Para ele, que é desleal, deve ser normal fazer isso. É preconceituoso", disse o jogador que, no ano passado, quando estava no Corinthians, causou polêmica ao publicar foto beijando um amigo e, nesta quarta-feira, ouviu a torcida palmeirense chamá-lo de "bichona" toda vez que pegava na bola.
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