Em 3º jogo como 'torcedor', Gareca vê ira de palmeirenses, escolta policial e se assusta

29/5/2014 20:10

Em 3º jogo como 'torcedor', Gareca vê ira de palmeirenses, escolta policial e se assusta

Em 3º jogo como 'torcedor', Gareca vê ira de palmeirenses, escolta policial e se assusta

Gareca assistiu ao jogo em Prudente do camarote junto com Nobre



Ricardo Gareca chegou a uma conclusão nesta quarta-feira: não terá vida fácil no Brasil. O treinador viajou a Presidente Prudente para acompanhar o Palmeiras contra o Botafogo e não deu sorte, já que o time alviverde sucumbiu por 2 a 0, pela oitava rodada da Série A. Mas o que surpreendeu o argentino não foi a má atuação de sua equipe, e sim a reação negativa da torcida ao término do jogo. A escolta policial ao presidente Paulo Nobre deixou o novo comandante assustado.



De acordo com um interlocutor que conversou com o ESPN.com.br, Gareca se assustou ao ver a ira dos torcedores alviverdes com o tropeço. O argentino ficou intrigado com a reação principalmente porque o Palmeiras estava entre os cinco líderes do Campeonato Brasileiro até antes do início da oitava rodada da competição. O revés para o Botafogo foi o segundo seguido do time alviverde - que vinha em uma sequência de quatro vitórias - e deixou o clube na nona colocação, a apenas quatro pontos do líder Cruzeiro.



O técnico interino Alberto Valentim, por exemplo, foi um dos que discordou da ação dos torcedores alviverdes. "Não são válidos os protestos pela campanha que fizemos. Brigando para estar entre os primeiros. E também pelo jogo. Quem analisar friamente verá que jogamos bem. Se tivéssemos ido muito mal, e o Botafogo tivesse pressionado tudo bem, mas não foi assim", lamentou.



Gareca foi a Presidente Prudente assistir ao confronto ao lado de Paulo Nobre e membros da diretoria e futura comissão técnica. O grupo foi junto para o interior paulista e se instalou em um dos camarotes do Prudentão para analisar a partida como meros espectadores, uma vez que o argentino optou por assumir a equipe de maneira definitiva apenas durante a paralisação para a Copa do Mundo.



E, ao término da partida, presidente e companhia precisaram esperar a chegada da polícia para conseguir deixar o camarote, o que levou mais de 30 minutos. A van que levaria o staff embora precisou entrar no estádio para retirar o mandatário em segurança. A reação negativa da torcida - cerca de 50 se uniram no protesto - impressionou Gareca. De acordo com outra fonte ouvida pela reportagem, o argentino até perguntou a alguém ao seu lado a tradução dos gritos e insultos e demorou a entender que Nobre era o alvo.



Ricardo Gareca ainda fica no Brasil para acompanhar o jogo do próximo domingo, contra o Grêmio, no Rio Grande do Sul, antes de retornar à Argentina e curtir um período de "férias". O treinador inicia os trabalhos de maneira definitiva no dia 13 de junho, quando assume de vez o grupo. Enquanto isso, o comandante tem procurado estudar o clube, vem conhecendo os funcionários e analisando jogador por jogador. Sua estreia oficial será no dia 16 de julho, contra o Santos.



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