WTorre ameaça trocar camarote do Palmeiras

Presidente Paulo Nobre se envolveu em polêmica com torcedor do Flamengo na última quarta-feira. Real Arenas quer que clube não utilize mais seguranças no local

Paulo Nobre se envolveu em confusão na arena do Palmeiras, na quarta-feira (Foto: Reprodução)



As polêmicas ocorridas na partida entre Palmeiras e Flamengo ainda repercutem nos bastidores do clube alviverde. Insatisfeita com a confusão envolvendo o presidente Paulo Nobre e convidados de um camarote, a Real Arenas, empresa da WTorre e que administra o estádio do Verdão, enviou comunicado aos palmeirenses condenando a atitude do dirigente e cobrando mudanças nos próximos jogos.



A construtora pede para que seguranças do Verdão, a partir de agora, não sejam mais utilizados pelo clube nas dependências internas do estádio, sob pena de alterar a localização do camarote destinado aos palmeirenses na arena.



Segundo a WTorre, o espaço utilizado pelos dirigentes alviverdes nas partidas do clube é cedido em "ato de cortesia" e "não é justo que, em contrapartida, tenha sua imagem arranhada por episódio triste e vergonhoso".



Durante a partida da última quarta-feira, Paulo Nobre se incomodou com a presença de um torcedor do Flamengo em um camarote de um patrocinador, localizado no quarto andar do estádio e próximo ao espaço em que a diretoria do Verdão acompanha os jogos. Em vídeo, o dirigente apareceu gritando e ordenando a saída dos rivais do local.



Na última quinta-feira, após a WTorre confirmar que notificaria a Sociedade Esportiva Palmeiras por causa do incidente, o clube respondeu que a organização das partidas é de responsabilidade do clube:



A WTorre não tem o direito, contratual ou legal, de interferir ou opinar em questões de segurança que envolvem a realização das partidas do Palmeiras. A parte que lhe cabe nos jogos é somente a comercialização dos camarotes do Allianz Parque. A incumbência da organização, nos termos da legislação esportiva, é do clube.



Setores VIP não podem ser considerados área neutra e, muito menos, de responsabilidade exclusiva da construtora, como ela deu a entender. Essas áreas não possuem lei própria ou estão imunes às obrigações do Estatuto do Torcedor.

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