É comum ver Cafu falar até hoje de seu gesto na conquista do pentacampeonato da Copa do Mundo, em 2002, quando beijou a taça antes de erguê-la e ainda homenageou o bairro em que cresceu, o Jardim Irene, em São Paulo. Além de recordar, o ex-lateral teve a oportunidade de repeti-lo em um estádio do Mundial, a Fonte Nova, com a ajuda do artesão Rui Barros, que faz réplicas do troféu para vender, em Salvador.
Ele leva dez horas por dia moldando o produto, com gesso e resina, e tinha o sonho de que alguém repetisse a ação com sua arte.
- Acho que eu tenho autoridade para segurar isso. Essa réplica é perfeita. Pegar a taça e erguer a taça não é para qualquer um. E depois quando você a ergue é a sensação de dever cumprido. Você coloca o seu país no auge, no lugar mais alto do mundo - disse o ex-jogador.
Cafu se sagrou campeão com a seleção brasileira após uma vitória por 2 a 0 sobre a Alemanha, no Japão. Após repetir o gesto, Rui vibrou com a oportunidade de ter conhecido o jogador.
- Esse momento é um momento especial, ímpar, que vai ficar marcado na história da minha vida - comemorou o artesão.
O Brasil estreia na Copa do Mundo no dia 12 de junho, contra a Croácia, na Arena Corinthians. A Seleção ainda encara o México e Camarões na primeira fase.
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