A nove dias da estreia da Copa do Mundo, José Maria Marin aceita ouvir perguntas sobre as obras inacabadas, mas não responde nenhuma delas. O presidente da CBF apareceu sorridente e distribuindo sorrisos e apertos de mão no Serra Dourada e se manteve assim mesmo ao ser questionado sobre a estrutura do Brasil. O presidente só pensa na Seleção Brasileira.
Rodeado por câmeras e repórteres à beira da tribuna em que verá o amistoso contra o Panamá ao lado de uma série de políticos, Marin foi solícito e chegou a se esforçar para ouvir os questionamentos. Contudo, fez que não entendeu quando foi indagado sobre as obras para o Mundial. De todas as perguntas feitas sobre o assunto, falou, pouco, sobre o estádio da abertura, em São Paulo.
“O que importa é que temos um novo estádio, e teremos jogo”, afirmou Marin, permanentemente sorridente durante a entrevista, sempre deixando claro que só pensa na equipe comandada por Luiz Felipe Scolari. Tanto que a citou ao ser questionado como será seu próximo encontro com a presidente Dilma Rousseff.
“Esse grupo de 23 jogadores mais os outros sete que foram convocados é o melhor que temos no futebol brasileiro. Confio em absolutamente todos”, respondeu o presidente da CBF, fugindo totalmente da pergunta e mostrando apreensão, apenas, na tentativa do time de alcançar o hexacampeonato mundial na final, em 13 de julho, no Maracanã.
“Estamos todos agora no purgatório: vamos para o Céu ou vamos para o inferno”, declarou, deixando de lado as obras inacabadas. “O que importa agora é a Seleção. Ela sempre foi a minha primeira prioridade e é o mais importante”, afirmou, feliz com o apoio dos torcedores presentes nesta tarde no Serra Dourada.
“Peço que todo esse apoio que tem sido dado à Seleção já há algum tempo continue até o final. Isso é o mais importante”, definiu, ansioso para ver o duelo diante do Panamá, primeira partida desde a reunião dos 23 convocados por Felipão. “Esse jogo é o primeiro passo da nossa prioridade na Copa do Mundo. E será um passo muito importante”, indicou.
2922 visitas - Fonte: Genet