Hulk teve uma boa atuação na vitória do Brasil sobre o Panamá, por 4 a 0, no Serra Dourada, em Goiânia. O atacante fez um gol e, pela primeira vez sob o comando de Felipão, atuou durante toda a partida. Além do bom futebol apresentado pelo camisa 7, um falso caso de racismo também chamou a atenção. Em um momento do jogo, a torcida brasileira começou a gritar “Hulk, Hulk, Hulk” e um jogador do Panamá achou que estava sendo alvo de insultos racistas, pois torcedores estavam imitando um macaco. Mas logo o atacante brasileiro explicou a situação.
– Foi um lance do primeiro do tempo ali no fundo, a torcida começou a gritar “Hulk, Hulk, Hulk”. Ele interpretou que era contra ele e falou: "eles estão gritando, mas tem muitos negros aqui também". Aí eu falei: "não, não é racismo, aqui não tem isso. Eles estão gritando Hulk, Hulk, Hulk". Ele pediu desculpas e falou que interpretou errado. Eu disse: "não tem problema, jamais isso ia acontecer aqui na seleção", e ele falou que tudo bem. Depois eu expliquei para ele que não era nada disso – falou Hulk.
A comemoração do atacante após o gol dele também não passou despercebida. Depois de aproveitar o ótimo passe de Neymar e colocar a bola nas redes com um belo chute de três dedos, Hulk celebrou com uma dancinha.
– Dancinha é em homenagem à música do meu amigo, o Yegor Gomez. O nome da música é gostosão do momento.
Sobre o amistoso, o jogador, conhecido pelo seu vigor e força física, disse que não é preciso entrar em qualquer dividida para não se machucar. Mesmo assim a vontade de ganhar não pode ser menor.
– Tem hora que a gente não pode colocar o pé para se previnir, mas também não pode tirar toda hora. Entra sabendo que é um jogo, e todo jogo tem que querer ganhar.
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