Pelo menos um membro do Vilhena já sabe qual é a sensação de vencer o Palmeiras. Ex-goleiro, o técnico Marcos Birigui fazia parte do elenco do Guarani, campeão brasileiro de 1978 em cima do Verdão. Nesta quarta-feira, às 19h30m (horário de Brasília), em Vilhena (RO), Birigui reencontra a equipe paulista.
Em tom de brincadeira, o treinador, apesar da vitória de 1978, lembrou que nem tudo é sorte diante do Verdão. Ele relembrou sua passagem como técnico Uberaba, rival dos paulistas na Copa do Brasil em 2011. Naquela ocasião, porém, ele não pôde reencontrar a equipe verde.
No Uberaba, em 2011, passei de fase e, na véspera do jogo contra o Palmeiras, fui mandado embora. E agora vou encarar o Palmeiras de novo. É um time que está no meu caminho mesmo - afirmou Birigui, que mantém a esperança de fazer história novamente.
- Não é fácil, não. Mas vamos tentar - completou.
Ciente das diferenças entre os dois clubes, o treinador do VEC mantém os pés no chão e ressalta que o grande objetivo dos donos da casa é não sofrer uma derrota por dois ou mais gols de diferença para ter a oportunidade de fazer o segundo jogo em São Paulo.
- O pensamento é disputar o segundo jogo. Eu seria hipócrita se dissesse que somos favoritos. O favoritismo é todo do Palmeiras, nós estamos buscando um lugar ao sol.
Reserva de Neneca na histórica campanha bugrina de 1978, Birigui terá outra motivação no duelo desta quarta-feira. Será a oportunidade de reencontrar o amigo Gilson Kleina, adversário da época em que ambos dirigiam equipes do interior mineiro.
- O Kleina me conhece, tivemos alguns jogos em Minas enquanto ele estava no Ipatinga e eu no Uberaba. Lá tivemos grandes confrontos. É um treinador que eu admiro muito. Há três anos estava no interior de Minas e hoje dirige uma equipe grande, com méritos - disse.
- Fiquei feliz por ele não ter poupado e trazido para cá os titulares. Isso já mostra que respeita o Vilhena, o que é muito bom para nós - finalizou.
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