Em reunião extraordinária do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) na última segunda-feira, o presidente Paulo Nobre já avaliou como muito difícil a renovação do vínculo de Wesley, que termina no dia 27 de fevereiro de 2015 – ele pode assinar um pré-contrato com outra equipe no fim de agosto.
O mandatário aponta que os salários do volante são muito elevados (R$ 350 mil mensais) e prevê um pedido ainda maior do jogador para permanecer no Verdão. Ao LANCE!Net, Nobre tinha dito que se esforçaria para manter o atleta no elenco.
Além dos vencimentos, o Palmeiras ainda tem contra si um processo na Justiça movido por Antenor Angeloni, avalista da compra de Wesley do Werder Bremen (ALE) em 2012, na gestão de Arnaldo Tirone. Inicialmente, R$ 21 milhões estavam bloqueados, mas o Alviverde entrou com recurso e baixou o montante para cerca de R$ 6,5 milhões. Essa verba travada faz o clube deixar um fundo de R$ 54 milhões em segundo plano.
Presente no encontro de segunda, Tirone foi cobrado por conselheiros por ter onerado os cofres do Palmeiras no caso Wesley, além de outras operações. O ex-mandatário se colocou à disposição do departamento jurídico do clube para ajudar a solucionar o processo. Defendeu-se e disse ter sido contra a contratação do volante, mas convecido pela sua diretoria a realizar a investida.
Lesionado, o camisa 11 não viajou com a delegação alviverde para Vilhena (RO), onde o Verdão estreia na Copa do Brasil às 19h30 desta quarta-feira, diante do time que leva o mesmo nome da cidade.
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