Palmeiras vence o Vilhena, mas não consegue eliminar segunda partida

12/3/2014 21:48

Palmeiras vence o Vilhena, mas não consegue eliminar segunda partida

Em campo encharcado, Verdão joga mal e ganha no fim com gol de Leandro. Maior objetivo do time, de evitar a volta, não é alcançado

Palmeiras vence o Vilhena, mas não consegue eliminar segunda partida

Estádio acanhado, gramado ruim, adversário fazendo o jogo da vida... Em sua estreia na Copa do Brasil, nesta quarta, o Palmeiras encontrou tudo de mais "típico" que a competição pode oferecer. Porém, nada justifica atuação tão apática. A vitória por 1 a 0, no Portal da Amazônia, saiu no final, com gol de Leandro. Mas o principal objetivo, de eliminar a partida de volta, não foi cumprido.



A competição nacional ficou famosa por suas peculiaridades. Mas o que aconteceu ultrapassou o lado bom do tradicionalismo e atrapalhou os jogadores, sobretudo do Verdão. O campo, que chegou a ficar alagado durante o dia, parecia uma piscina em algumas partes, de tanta água que tinha. A superlotação de partes da arquibancada também causou preocupação.



De fato, isso atrapalhou o Palmeiras. Mas também não justifica a falta de criatividade e inspiração do time no confronto, ainda mais contra uma equipe muito inferior tecnicamente. Mas é preciso reconhecer a vontade admirável dos atletas do Vilhena. A ida para São Paulo será como uma recompensa para os donos da casa.



O jogo da volta está marcado para o dia 10 de abril, às 21h50, no Pacaembu. E, independentemente do resultado, será o maior prêmio possível para a equipe de Rondônia.



Muita briga, pouca técnica



Gramado cheio de poças, divididas, chutões, passes errados, confusão... O primeiro tempo do jogo teve bastante coisa, menos futebol. Sobrou vontade para o Vilhena e também faltou um pouco ao Palmeiras.



A situação do campo ajudou os donos da casa. Mas o Verdão, que entrou com Eguren e França no meio ao lado de Valdivia, e três atacantes, teve pouca criatividade. Dessa forma, o primeiro e único chute ao gol foi em cobrança de falta de Juninho, aos 26 minutos. No restante, muitos erros na criação das jogadas e falta de objetividade.



O que mais chamou atenção na etapa inicial foram as brigas. O Vilhena encarou a partida como o jogo da vida e até teve duas boas chances, as melhores do primeiro tempo. Isso chegou a irritar os palmeirenses. Valdivia trocou empurrões com Carlinhos e depois devolveu com uma cotovelada. Já Alan Kardec levou um soco de Alex Barcellos. Tudo contando com a complacência do árbitro.



Vitória com gol no fim



O Palmeiras do início do segundo tempo foi totalmente diferente daquele que pouco jogou no primeiro. Foram quatro grandes chances em menos de dez minutos. Se antes o problema foi a criação, dessa vez a finalização foi a vilã. Vinicius perdeu a oportunidade mais incrível.



A inspiração, porém, não durou muito tempo. Depois do bom começo, a apatia e a falta de criatividade voltaram. É verdade que Gilson Kleina demorou a mexer no time. Mas, quando o fez, foi certeiro: colocou Mendieta, Bruno César e Leandro. Deu resultado: vitória no final, com gol do último, após passe do segundo.



Mesmo assim, para o Vilhena, não muda muita coisa. O maior prêmio será ir até São Paulo para jogar no Pacaembu. Será uma recompensa para quem lutou até o fim e, apesar da inferioridade, conseguiu a segunda partida.



"Eu já falei, vou repetir, é o Vilhena que manda aqui". Esse foi o grito, típico de gincanas de escola, entoado pelos torcedores na etapa final. A equipe não "mandou" de fato. Mas não é errado dizer que a partida desta quarta teve dois vencedores.







5049 visitas - Fonte: GE

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